As constelações chinesas são diferentes das constelações ocidentais, devido ao desenvolvimento independente da astronomia chinesa.
As primeiras cartas celestes chinesas datam de 400 a.C. ou antes, e surgiram para fins astrológicos e calêndricos. Chen Zhuo (cerca de 230-320) combinou três mapas existentes em um sistema de 283 asterismos e 1464 estrelas. Wang Xi-ming (dinastia Tang) dividiu o céu em 31 regiões: as Três Fortalezas e as Vinte e Oito Mansões (Xiu).
As Três Fortalezas são: a Fortaleza Púrpura Proibida, a Fortaleza do Palácio Supremo e a Fortaleza do Mercado Sagrado. Sete Mansões formam um Símbolo. Os Quatro Símbolos são: o Dragão Azul, o Pássaro Vermelhão, o Tigre Branco e a Tartaruga Negra. As Vinte e Oito Mansões são as regiões próximas à eclíptica.
Não há consenso entre os estudiosos chineses sobre o significado dos nomes dos asterismos, atualmente acrescidos de mais 23, próximos ao polo sul.
Asterismos do equador celeste
Os asterismos são grupos de estrelas, ou estrelas solitárias, e são diferentes em tamanho. São definidos sobre o equador celeste, e não sobre a ecliptica, embora correspondam ao caminho do Sol no céu.
Os Quatro Símbolos correspondem às quatro estações, por isto cada animal recebe a cor do elemento, ou estado de mutação, associado à estação: verde à madeira, vermelho ao fogo, branco ao metal e negro à água.
Os Xiu começam na região associada ao equinócio de outono porque são contados pela Lua cheia, que permite inferir a posição do Sol por oposição exata.