O título Conde de Mesquitela[1] foi criado em 14 de maio de 1658 a favor de Rodrigo de Castro (?-18 de dezembro de 1662), senhor do morgado do Torrão, general de Cavalaria.[2]
O título de Visconde de Mesquitela[1] foi criado em 2 de Maio de 1754 pelo rei D. José I de Portugal, a favor de Luís de Sousa de Macedo, Barão de Mullingar e 3.º e último Barão da Ilha Grande de Joanes (Ilha de Marajó). Luís de Sousa de Macedo casou com D. Joana Antónia de São Paio e Lima, filha de Manuel António de Sampaio e de D. Vitória Josefa de Bourbon, senhores de Vila Flor. O título foi-lhe concedido, de juro e herdade, e com três dispensas da Lei Mental em troca do título de barão da Ilha Grande de Joanes, cuja ilha revertera para a Coroa.[3]
Rodrigo de Castro (?–1662), senhor do morgado do Torrão, general de Cavalaria, casado com Catarina Maria de Menezes.[2]
Noutel Luís de Castro (c. 1635-1674), casado com Maria de Nazaré de Noronha, filha de Diogo de Lima, visconde de Vila Nova de Cerveira; não tiveram filhos.[2] Mandou assassinar o marquês de Sande em 7 de dezembro de 1667, razão pela qual fugiu para Castela. Regressado a Portugal, foi preso em 1671 e sentenciado a desterro perpétuo na Índia, de onde fugiu para Roma, ali morrendo em 1674.[4]
Viscondes de Mesquitela
Luís de Sousa de Macedo (1713–1783), 4.º barão de Mullingar, 3.º barão de Ilha Grande de Joanes.
D. Sara de Vasconcelos e Sousa da Costa de Sousa de Macedo (1976–) .
Após a instauração da República e o fim do sistema nobiliárquico, foram assim reconhecidos e registados pelo Conselho de Nobreza, D. Álvaro Moreira de Carvalho da Costa de Sousa de Macedo e D. Luís Alberto Oulman da Costa de Sousa de Macedo, e pelo Instituto da Nobreza Portugesa, a filha e presuntiva herdeira do último, D. Sara de Vasconcelos e Sousa da Costa de Sousa de Macedo.
Condes de Mesquitela (novo)
D. Luís da Costa de Sousa de Macedo e Albuquerque foi elevado a conde de Mesquitela pelo Rei D.João VI de Portugal em 28 de Fevereiro de 1818. Ao 1.º conde de Mesquitela, sucedeu-lhe seu filho D. João Afonso da Costa de Sousa de Macedo. Este, todavia, morreu sem deixar descendência, transmitindo o condado de Mesquitela ao irmão D. Luís António da Costa de Sousa de Macedo, a partir do qual se transmitiu o título de pai para filho.
Após a instauração da República e o fim do sistema nobiliárquico, foram assim reconhecidos e registados pelo Conselho de Nobreza, D. Álvaro Moreira de Carvalho da Costa de Sousa de Macedo e, actualmente, D. Luís Alberto Oulman da Costa de Sousa de Macedo.
Duques de Albuquerque
Por decreto de 19 de Maio de 1886, D. Luís I concedeu ao 2.º conde de Mesquitela, D. João Afonso da Costa de Sousa de Macedo, o título de cortesia de duque de Albuquerque, nomeado em honra da representação de D. Afonso de Albuquerque, título esse que D. João Afonso declinou, só o aceitando 16 anos depois. O ducado de Albuquerque era título vitalício, ou seja, em sua vida, não sendo, portanto, automaticamente transmissível aos seus sucessores, o que não impediria que a coroa pudesse renová-lo.
António de Sousa de Macedo (1677–1738), 2.º barão de Ilha Grande de Joanes; filho do anterior, neto do primeiro.
Luís de Sousa de Macedo (1713–1783), 3.º barão de Ilha Grande de Joanes, 1.º visconde de Mesquitela.
Maria José de Sousa de Macedo (1755–1816), casada com D. José Francisco da Costa de Sousa e Albuquerque, 2.º visconde de Mesquitela (por decreto real).
O título de barão da Ilha Grande de Joanes foi extinto em 1754 por troca com o viscondado de Mesquitela, tranferindo-se a Capitania da Ilha Grande de Joanes, situada na Ilha de Marajó, no Brasil, para a Coroa.