Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) é uma das maiores empresas de alumínio do Brasil e da América Latina.[4]. Inaugurada em 1955, produz alumínio de alta qualidade de forma integrada e sustentável. Com capacidade instalada para produzir 100% de energia vinda de hidroelétricas próprias, a CBA minera a bauxita, transforma em alumínio primário (lingotes, tarugos, vergalhões e placas) e produtos transformados (chapas, bobinas, folhas e perfis).
Possui um Centro de Distribuição, em Caxias do Sul (RS). Em 2020, a CBA adquiriu uma Fábrica de produtos transformados (chapas e folhas de alumínio) em Itapissuma (PE).
Produção
A CBA atua na cadeia de valor do alumínio, desde a mineração de bauxita até a transformação em alumínio primário (lingotes, tarugos, vergalhões e placas) e produtos transformados (chapas, bobinas, folhas e perfis[8]). Desde 2018, é o maior fabricante brasileiro de alumínio primário com uma produção anual de 475.000 toneladas / ano[9][10][11]. O que equivale a 73% das 650,2 mil toneladas produzidas em 2019, de acordo com a Associação Brasileira de Alumínio (ABAL)[1]. Para a produção de todo esse alumínio é necessária muita energia, somando um total de aproximadamente 70% do preço final do produto, mesmo a CBA tendo sua auto produção.
A empresa vem crescendo 9,6% ano e representa 27% da produção nacional de alumínio.
O uso desse alumínio vai em 17% embalagens, 17% construção civil, 27% transportes, 15% eletricidade, 16% bens de consumo e 8% siderurgia. A CBA emprega aproximadamente 4.800 pessoas.
Em função da alta demanda de energia das plantas de alumínio da companhia, a CBA inicia a construção de usinas hidrelétricas na bacia do Rio Juquiá, região do Vale do Ribeira. Esse investimento cresce para formar o Complexo Juquiá, que conta ao todo com sete usinas. Para assegurar o abastecimento contínuo de águas nas usinas dessa região, são adquiridos 31 mil hectares de Mata Atlântica nas áreas próximas de rios e nascentes, mantendo assim sua proteção. Em 2012, a área se transforma na Reserva Legado das Águas, embora a região seja conservada há mais de 50 anos pela empresa.[12][13]
A CBA também tem uma Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável, gerenciada pela Reservas Votorantim. Criado em 2017 em uma área de 32 mil hectares, o Legado Verdes do Cerrado vem implementando uma nova forma de uso e ocupação do solo, em que mantém o equilíbrio de 20% do seu espaço destinado à economia tradicional (pecuária, produção de soja e milho e silvicultura), usado de maneira inteligente e rentável, mantendo os outros 80% com cerrado nativo conservado.