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Em posição dominante em um contraforte da serra de Leomil, sobre o vale do rio Douro, este pequeno castelo medieval defendia a antiga estrada que ia de Guimarães a Lamego, vigiando a travessia daquele rio. Foi, até ao século XIII, quando cessam as informações a seu respeito, a cabeça da Terra de São Martinho de Mouros.
História
Antecedentes
A primitiva ocupação humana da região remonta à pré-história, conforme os testemunhos arqueológicos, tendo sido sucessivamente dominada pelos Romanos, pelos Visigodos e pelos Muçulmanos, estes últimos eternizados na sua toponímia.
Na primeira metade do século XIII, sob o reinado de D. Sancho II (1223-1248), era alcaide do castelo Abril Peres de Lumiares que, ao configurar-se a crise política que conduziu à deposição do soberano pelo Papa Inocêncio IV, alinhou-se ao partido dos ricos-homens do reino, dando lugar a que o soberano investisse no cargo a outro rico-homem, Soeiro Bezerra. Com a nomeação do Infante D. Afonso, conde de Bolonha, futuro rei D. Afonso III, como regente do reino, Soeiro Bezerra entregaria ao regente o castelo e seus domínios, em circunstâncias não claramente conhecidas.
A partir dessa época cessam as informações sobre essa fortificação, que alguns autores supõem ter se constituído em uma simples torre senhorial, enquanto que outros argumentam ter sido arrasado por um assalto das forças do monarca deposto.
Da primitiva São Martinho de Mouros, chegou aos nossos dias a Igreja Matriz, com linhas semelhantes às de uma torre militar, considerada como um dos mais importantes templos medievais da região ao Sul do rio Douro.