A primitiva ocupação do local remonta a um castroceltibero. O actual castelo remonta a uma alcáçova erguida durante o período islâmico, entre o século X e o século XI, no qual se instalaram os governantes da Taifa de Molina. Quando esta fortificação esteve em poder de Abengalbon, alojou-se em suas dependências o Cid, quando foi exilado do Reino de Castela. Em posição estratégica para dominar os caminhos entre o Reino de Aragão e o de Castela, foi local de disputas até ser definitivamente arrebatado aos muçulmanos pelas forças de Afonso I de Aragão em 1129. Este, por sua vez, entregou o castelo e os seus domínios à Casa de Lara.
Foi declarado como Monumento Nacional em 3 de junho de 1931. Encontra-se sob a proteção da Declaração genérica do Decreto de 22 de abril de 1949, e da Lei n°16/1985 sobre o Património Histórico Espanhol.
Actualmente encontra-se em estado de ruína consolidada, e é possível visitá-lo gratuitamente, mediante solicitação.
Bibliografia
Castillos de España (vol. II). León: Editorial Everest, S.A., 1997.
Castillos de Guadalajara (Colección Obras Completas de Francisco Layna Serrano). Guadalajara: Ediciones AACHE, 1994.
CASADO, Antonio Herrera. Castillos y Fortalezas de Castilla-La Mancha (Colección Tierra de Castilla-La Mancha, vol. 1). Guadalajara: Ediciones AACHE, 2003.
CASADO, Antonio Herrera. Guía de Campo de los Castillos de Guadalajara (Colección Tierra de Guadalajara, vol. 24). Guadalajara: Ediciones AACHE, 1999. p. 93 e 156-163.