Procurou preservar a união da Polônia com a Lituânia e tornou-se um dos mais destacados soberanos da história polaca.
Era o segundo filho de Ladislau II Jagelão (1348-1434) com sua quarta esposa, Zofja Holszanska. Quando seu irmão sucedeu ao pai (1434) como Ladislau III, tornou-se o herdeiro imediato.
Após o assassinato de Sigismundo, duque da Lituânia, foi levado a Vilna para governar em nome do irmão, mas os nobres lituanos o proclamaram grão-duque (1440-1492), para assim poderem separar a Lituânia da Polônia. Os laços entre os dois países foram reatados após a morte de Ladislau (1444) e os poloneses lhe entregaram o trono dois anos depois. Agindo com habilidade, o jovem soberano conseguiu impor sua autoridade nas duas terras.
Vitória contra os cavaleiros teutônicos
Outro feito importante foi a vitória definitiva contra a Ordem Teutônica na Guerra dos Treze Anos (1454-1466), conseguindo finalmente submeter os cavaleiros teutônicos (1466) quando tomou a foz do rio Vístula, que lhe dava acesso ao mar Báltico.
Não organizou cruzadas contra os turcos, como tinha feito seu irmão, mas construiu um sistema de defesa contra as constantes agressões do grão-duque de Moscou. Falhou entretanto em não preparar a Lituânia para os ataques dos russos que se iniciariam seis anos antes de sua morte.