Casou-se em Munique, em 8 de junho de 1808, com o príncipe herdeiro Guilherme de Württemberg, (futuro Guilherme I de Württemberg). Essa união foi arranjada para se evitar um casamento político organizado por Napoleão. Após a cerimônia oficial, Guilherme teria dito à Carolina: "Nós somos vítimas da política." Os príncipes não tinham nenhuma afinidade ou afeto entre si. Eles viviam separados no palácio e o casamento nunca foi consumado. Carolina passava o tempo escrevendo cartas para seu irmão Luís e aprendendo os idiomas italiano e inglês.
Guilherme e Carolina não tiveram filhos e se divorciaram em 31 de agosto de 1814. O casamento foi finalmente dissolvido pelo Papa Pio VII para garantir que ambos pudessem se casar novamente de acordo com as regras da Igreja Católica.
Segundo casamento
Tanto o imperadorFrancisco I da Áustria quanto irmão dele, o grão-duqueFernando III da Toscana, propuseram casamento à Carolina. O impasse se resolveu quando Fernando III retirou sua proposta para que a princesa pudesse aceitar o pedido do imperador. Casaram-se em 29 de outubro de 1816, numa cerimônia muito simples, devido à economia rigorosa do imperador, e Carolina tornou-se Imperatriz da Áustria, Rainha da Hungria, Croácia e Boêmia. Antes do casamento todos a conheciam como Charlotte, mas ela passou a utilizar seu primeiro nome desde então. O casal não teve filhos.
Ela se tornou popular na Áustria e foi ativa no trabalho social, fundando vários hospitais e abrigos para os pobres. A Imperatriz Caroline foi descrita como elegante, simpática, religiosa e inteligente, embora não tão bonita.
2 de março de 1835 - 9 de fevereiro de 1873: Sua Majestade Imperial e Real Apostólica, a Imperatriz-viúva Carolina Augusta da Áustria, Rainha-viúva da Hungria, Croácia e Boêmia, etc.
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