Carlos Chiacchio (Januária, 4 de junho de 1884 — Salvador, 17 de julho de 1947) foi um jornalista, médico e escritor brasileiro, imortal fundador da cadeira número 5 da Academia de Letras da Bahia[1][2][3][4][5]
Biografia
Poeta, cronista, crítico literário,[1] jornalista, orador, médico, membro da Academia de Letras da Bahia e da Associação Baiana de Imprensa.[5] Filho de Jacome Chiacchio e de Patrícia Chiacchio, não deixou filhos do seu casamento com a Sra. Maria Seixas Chiacchio.[3][2]
Transferiu-se, ainda criança para Salvador onde estudou nos colégios Spencer e Carneiro Ribeiro e na Faculdade de Medicina[5] doutorando-se em 1910, depois de defender tese sobre “A dor” [3][4]
Chiacchio foi médico da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, do Lloyde Brasileiro[5] e da Comissão Federal de Estudos da Construção da Estrada de Ferro Machado Portela-Carinhanha[4][3] e professor de Filosofia no Colégio 15 de Novembro e de Estudos Brasileiros na Escola de Belas Artes e de Estética[5]
na Faculdade de Filosofa da Universidade Federal da Bahia[3][4]
Colaborou durante dezoito anos (1918-1946) no jornal “A Tarde”, de Salvador, em cuja coluna que manteve semanalmente: a seção de crítica intitulada “Homens e Obras”.[1][5]
No jornal “O Imparcial”, sustentou uma secção denominada “Ala das Letras e das Artes”, na qual organizou os chamados “Salões de Ala”, reunindo nomes como Presciliano Silva, Alberto Valença, Emídio Magalhães, Mendonça Filho, Jayme Hora, Raimundo Aguiar, Oséas, e os primeiros modernistas, a exemplo Mário Cravo Júnior, Carlos Bastos e Genaro de Carvalho.[5][1][2]
De sua bibliografia constam vários livros: “A Margem de uma Polêmica” (1914), “Os Grifos” (1923), “Infância” (1938), Biocrítica (1941), “Cronologia de Rui” (1949) e “Modernistas e Ultramodernistas” (1951).[5][1]
Carlos Chiacchio faleceu em Salvador, no dia 17 de julho de 1947.[4][2][5]
Referências