Em 1826 o químico francês Pierre Jean Robiquet isolou a partir da raiz da rubia a alizarina, um corante vermelho, e definiu sua estrutura. A descoberta de Liebermann de 1868, que a alizarina pode ser reduzida à forma antraceno, um componente abundante no alcatrão de carvão, abriu o caminho para a alizarina sintética.[3][4] A patente de Liebermann e Carl Graebe para a síntese da alizarina a partir do antraceno foi registrada um dia antes da patente de William Perkin. A síntese é uma cloração ou bromação do antraceno com uma subsequente oxidação formadora da alizarina.[5] A cooperação com a BASF e especificamente com Heinrich Caro possibilitou a produção de alizarina em larga escala.
Referências
↑P. Jocobson (1918). «Nekrolog: Carl Liebermann». Berichte der deutschen chemischen Gesellschaft. 51 (2): 1135–1204. doi:10.1002/cber.19180510202
↑C. Gräbe, C. Liebermann (1868). «Ueber Alizarin und Anthracen». Berichte der deutschen chemischen Gesellschaft. 1 (1): 41–56. doi:10.1002/cber.18680010142
↑C. Gräbe, C. Liebermann (1868). «Ueber Farbstoffe aus der Anthracengruppe». Berichte der deutschen chemischen Gesellschaft. 1 (1): 104–106. doi:10.1002/cber.18680010142
↑C. Graebe, C. Liebermann (1869). «Ueber künstliche Bildung von Alizarin». Berichte der deutschen chemischen Gesellschaft. 2 (1): 14–14. doi:10.1002/cber.18690020106