O carcinoma inflamatório da mama é um dos tipos mais agressivos de cancro da mama.[1] Pode ocorrer em mulheres de qualquer idade e, embora de forma extremamente rara, também em homens. É denominado inflamatório porque se apresenta frequentemente com com sintomas que se assemelham aos de uma inflamação. Apesar do nome, está ainda em investigação se a inflamação contribui ou não para o desenvolvimento de cancro inflamatório.[2] No entanto, pode manifestar sinais e sintomas variados, frequentemente sem tumores detectáveis, sendo por isso indetectável em mamografias ou ecografias.[3]
Os sintomas mais comuns são o inchaço de aparecimento súbito, por vezes associado a alterações cutâneas e retração do mamilo. Entre outros sintomas estão o súbito aumento do tamanho da mama, vermelhidão, prurido persistente e pele quente ao toque. No início, o cancro inflamatório da mama assemelha-se à mastite. Apenas 50-75% dos casos manifestam esta apresentação típica. Os sintomas podem ser completamente atípicos, como trombose venosa.
O cancro inflamatório é responsável apenas por uma pequena percentagem dos casos de cancro da mama – 1 a 6% nos Estados Unidos[4] – e muitas vezes diagnosticado em mulheres jovens, embora a idade média de diagnóstico não seja muito diferente da de outros tipos de cancro da mama (em média 57 anos).[5] Recent advances in therapy have improved the prognosis considerably and at least one third of women will survive the diagnosis by 10 years or longer.[6]
Referências