Os carbonatos são sais inorgânicos ou seus respectivos minerais que apresentam na sua composição química o íon carbonato CO32−.[1] O carbonato ser um ânion divalente, com geometria trigonal planar, tendo comprimento de ligações C-O de 128 pm e ângulo 120°. A carga (-2) é distribuída pelos 3 átomos de oxigênios que possuem carga parcial negativa. Essas características fazem com que a maior parte dos sais de carbonatos sejam pouco solúveis.[2]
Uma soluçãoaquosa de dióxido de carbono contém uma quantidade mínima de H2CO3, chamado ácido carbônico, que se dissocia formando íonshidrogênio (H+) e íons carbonato. O ácido carbônico seria um ácido relativamente forte se existisse na forma pura, porém o equilíbrio favorece o dióxido de carbono e, sob tais condições, são soluções razoavelmente fracas. O mesmo em solução de gotículas de água atmosférica que caracteriza o pH natural da água da chuva.[3]
Além da formação do mesmo pela solução aquosa de dióxido de carbono, o mesmo pode ser formado pela solubilidade de fragmentos do solo que estão presentes em água ou na atmosfera em forma de material particulado.[4]
Para a parte biológica, o carbonato está presente nos sistemas biológicos em forma de enzima. A enzima “anidrase carbônica” catalisa a conversão entre o dióxido de carbono e os íons carbonatos.[5][6]
O termo carbonato é usado para referir-se a sais e a minerais que contém o íon. O mais comum é o calcário, ou carbonato de cálcio.[1] O processo de remoção destes sais é denominado calcinação.
Os sais de carbonato, são grupos de substâncias das quais são formados pela combinação de cátions bivalentes com o complexo aniônico (CO32-). Essa combinação é devida o carbonato ser um ânion divalente.[1][2]
↑ abcNEVES, PAULO C. P. das; SCHENATO, FLÁVIA; BACHI, FLÁVIO A. (1 de janeiro de 2008). A introdução à mineralogia prática 2 ed. Canoas: Ulbra. 365 páginas. ISBN8575280929