A comunidade para qual a capela foi construída em 1936 é muito antiga e se estabeleceu primeiro em 1803 no rioneTrastevere, na igreja de Santi Maria della Visitazione e Francesco di Sales delle Mantellate. Em 1884, as freiras foram expulsas para que o local fosse transformado numa prisão, o Carcere di Regina Coeli, e acabaram se estabelecendo, depois de soluções temporárias, em 1908 na Via Morcenigo, no rionePrati. A intenção era permanecer no local e a pedra fundamental de uma nova igreja a ser dedicada a Santa Giuliana foi lançada em 1926, mas o rápido desenvolvimento urbano do novo rione fez com que elas procurassem um local mais tranquilo.
Contudo, a congregação aparentemente permaneceu com o controle da capela e a Diocese de Roma lista uma irmã residente na Casa di Procura, na Piazza Francesco Cucchi, 2, onde ficava a entrada dos aposentos do capelão do antigo convento (à direita da capela). Sem função pastoral atualmente, a capela corre o risco de desconsagração.
Descrição
Santa Giuliana é característica por seu exterior pintado de rosa, a mesma do convento anexo, e pelos pilares internos, que a subdividem em três naves. Externamente, a fachada é precedida por um prótiro com um tímpano quebrado e é decorada por uma estátua da Virgem com o Menino inserida num nicho. No interior, o edifício é iluminado por dez grandes janelas. Na abside está um afresco da "Deposição" com os Sete Santos fundadores da ordem dos servitas, além de uma escultura da "Anunciação", obra de Lorenzo Ferrari (1902-1975), autor também das peças da "Via Crúcis" em majólica pintada.