Descontente com a destruição que a sociedade do século XIX provoca no mundo com suas guerras e opressão, ele utiliza seu vasto conhecimento científico para construir um submarino elétrico e passa a viver no fundo do mar com alguns homens de sua confiança, como sendo um pirata.
Capitão Nemo tenta o tempo todo fugir da suas ligações com o mundo exterior, alegando viver agora em um outro mundo, diferente da civilização. Por esse motivo, Nemo é evasivo quanto a perguntas sobre o seu passado, parecendo um homem excêntrico e que demonstra pouco sentimentos, embora também possa ser considerado um exímio engenheiro e um homem preocupado com aqueles que ele considera oprimidos.
Nemo significa "ninguém" em latim (um nome apropriado, já que pouco se sabe a seu respeito), e o nome do seu submarino vem de um pequeno molusco. Sabe-se que ele é indiano e que provavelmente perdeu sua mulher e filhos, isso teria dado origem à sua frustração com a sociedade. Apesar de sua alegação, em Vinte Mil Léguas Submarinas, de que os problemas do mundo não lhe interessam, ele às vezes interfere nestes assuntos, sempre a favor dos oprimidos. O mundo toma conhecimento de sua existência quando ele destrói alguns navios de guerra e o Náutilus é confundido com um monstro. Capitão Nemo tenta o tempo todo esconder suas ligações com a civilização, dizendo sempre que agora vive em um mundo à parte, embora às vezes deixe escapar
No livro A Ilha Misteriosa, o Capitão Nemo aparece no último trecho, quando os náufragos da ilha descobrem que ele estava escondido lá o tempo todo e os ajudava em sua sobrevivência. O Capitão já está velho e conta sua história de vida para os náufragos. Mais tarde, o Capitão falece.
A história tornou-se, em 2003, um longa-metragem estrelado por Sean Connery com o ator indiano Naseeruddin Shah no papel do Capitão Nemo. Ao contrário da publicação de 1999 - indicada e vencedora de diversos prêmios da área - o filme foi um fracasso de público e crítica.[2]