A capacidade de carga de um meio ambiente é o tamanho populacional máximo de uma espéciebiológica que o meio pode sustentar indefinidamente, ao considerar alimento, habitat, água e outras necessidades disponíveis no ambiente. Na biologia populacional, a capacidade de carga é definida como a carga máxima do ambiente,[1] que é diferente do conceito de equilíbrio populacional. Seu efeito sobre a dinâmica populacional pode ser aproximado de um modelo logístico, embora esta simplificação ignore a possibilidade de superação que sistemas reais podem apresentar.
Para a população humana, as variáveis mais complexas, como saneamento e assistência médica, são muitas vezes consideradas como parte do estabelecimento necessário. Com o aumento da densidade populacional, a taxa de natalidade muitas vezes diminui, enquanto a taxa de mortalidade normalmente aumenta. A diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade é o "crescimento natural".
A capacidade de carga é o número de indivíduos que um ambiente pode suportar, sem impactos negativos significativos para o organismo e o seu ambiente. Abaixo da capacidade de carga, populações normalmente aumentam, enquanto acima, elas geralmente diminuem. Um fator que mantém o tamanho da população no estado de equilíbrio é conhecido como fator regulador. O tamanho da população diminui acima de capacidade de carga devido a uma série de fatores, dependendo da espécie, mas pode incluir espaço, abastecimento alimentar, ou luz solar insuficientes.
A capacidade de um ambiente pode variar para diferentes espécies e pode mudar ao longo do tempo devido a uma variedade de fatores, incluindo: a disponibilidade de alimentos, o abastecimento de água e as condições ambientais e de espaço vital. As origens do termo "capacidade de carga" são incertas, sendo que há pesquisadores que afirmam que ele era usado "no contexto do transporte marítimo internacional"[2] ou que ele foi usado pela primeira vez durante experimentos de laboratório com microrganismo no século XIX.[3] Uma revisão recente encontra o primeiro uso do termo em um relatório de 1845 do Secretário de Estado dos EUA para o Senado.[2]