A Canalização é a habilidade de uma população produzir o mesmo fenótipo apesar de variações ambientais ou em seu genótipo. Uma forma de estabilidade fenotípica. O Termo foi criado por C. H. Waddington, que também propôs um mecanismo developmental para o mesmo. Posteriormente, Waddington também introduziu o conceito de paisagem epigenética, em que uma característica canalizada é ilustrada como um vale composto por altas montanhas que conduz de forma segura o fenótipo ao seu "destino".
Há dois tipos de canalização: genética e ambiental. A canalização genética refere-se à diferentes genótipos produzindo o mesmo fenótipo, enquanto a ambiental refere-se ao mesmo genótipo produzindo o mesmo fenótipo apesar de variações no ambiente.
A canalização genética poderia permitir a capacitância evolutiva, em que diversidade genética acumula-se em uma população com o passar do tempo, mas sem mudanças no genótipo. Esta diversidade oculta poderia então passar a ser expressa devido a mudanças extremas no ambiente, permitindo uma rápida resposta evolutiva.[1]
Um recente exemplo em biologia molecular foi proposto por Rutherford & Lindquist.[2] Outros experimentos e discussões podem ser encontrados em.[3]
Ver também
Referências
Ligações externas
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Conceitos-chave | |
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Arquitetura genética | |
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Influências não genéticas | |
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Arquitetura de desenvolvimento | |
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Evolução dos sistemas genéticos | |
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Controle de desenvolvimento | |
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Figuras influentes | |
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Debates | |
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