Planos de conexão do rio Danúbio com o rio Meno remotam ao ano de 793 quando Carlos Magno (Karl der Große) ordenou a construção de um canal (Fossa Carolina ou Karlsgraben) ligando os rios Altmühl e Schwäbische Rezat.[1]
Para substituir a solução insuficiente do canal de Ludwig, a política do estado de Baviera elaborou em 1917 um projeto de lei - a base do tratado entre a Baviera e o Império Alemão assinando em 13 de junho de 1921, visando a construção de um novo canal, capaz de transportar navio cargueiros para águas interiores da classe dos navios que já circularam na época no rio Reno. Para gerenciar o projeto foi fundada a empresa Rhein-Main-Donau AG (mais tarde subsidiária da Bayernwerk, sede em Munique, pertence hoje aos grupos E.ON, 77,5%, e RWE, 22,5%) que recebeu uma outorga de concessão dos ganhos da energia hidráulica de diversos rios, entre outros do Meno, Danúbia e Altmühl, para financiar as obras.[2]
O plano se concretizou em 1939, um ano depois do Anschluss (a anexação político-militar da Áustria por parte da Alemanha Nazi), favorecendo o percurso Mindorf (Mindorfer Linie). Mas as obras iniciadas perto de Thalmässing (distrito de Roth) foram interrompidas em 1942.
Obras desde 1960
Em 1960 iniciaram-se as obras do canal com base do trecho atual. Até 1972 foi construída a parte do canal ligando Bamberg com Nuremberga. Em 1966 a Baviera e o Governo da Alemanha renegociaram o tratado de 1921. O tratado de Duisburg (Duisburger Vertrag[3]) estabeleceu novas condições de financiamento e execução das obras. Nos anos 80 e 90 o projeto recebeu críticas pelo impacto ambiental (especialmente no vale do Altmühl) e por passar limites do orçamento de estado.