Bellatrix é uma estrela maciça com cerca de 8,4 vezes a massa do Sol. Sua idade é estimada em aproximadamente 20 milhões de anos,[3] longa o bastante para uma estrela dessa massa consumir o todo o hidrogênio de seu núcleo e se tornar uma estrela gigante.[6] A temperatura efetiva da camada externa de Bellatrix é de 22 000 K,[5] bem mais quente que a do Sol de 5,778 K. Essa alta temperatura da à estrela com um tom azul-branco típico de estrelas de classe B.[10] Seu diâmetro angular, após correções de escurecimento de bordo, é de 0,72 ± 0,04 mas.[11] Seu tamanho é cerca de seis vezes o do Sol.[4][6]
Em 1963, Gamma Orionis foi incluída num conjunto de estrelas brilhantes como padrão de luminosidade. Estrelas assim são usadas para comparação com outras estrelas para verificar variabilidade, e então, por definição, a magnitude aparente de Gamma Orionis foi determinada como 1,64. No entanto, uma pesquisa fotométrica de todo o céu em 1988 mostrou que essa estrela é variável. Sua magnitude aparente muda entre 1,59 e 1,64.[12]
Já acreditou-se que Bellatrix pertence à Associação Orion OB1, uma associação de estrelas que possuem movimento comum no espaço, junto com as estrelas do Cinturão de Orion ζ Ori (Alnitak), ε Ori (Alnilam) e δ Ori (Mintaka). Contudo, não acredita-se mais nisso, pois agora se sabe que Gamma Orionis está muito mais próxima da Terra que o resto do grupo.[6] Nenhum companheiro estelar de Bellatrix é conhecido.[13] Em 2011 uma busca por companheiros falhou em achar conclusivamente qualquer objeto que compartilha movimento próprio com a estrela.[3]
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↑ abcdJanson, Markus; et al. (2011), «High-contrast Imaging Search for Planets and Brown Dwarfs around the Most Massive Stars in the Solar Neighborhood», The Astrophysical Journal, 736 (2): 89, Bibcode:2011ApJ...736...89J, doi:10.1088/0004-637X/736/2/89
↑ abcdLefever, K.; et al. (junho de 2010), «Spectroscopic determination of the fundamental parameters of 66 B-type stars in the field-of-view of the CoRoT satellite», Astronomy and Astrophysics, 515: A74, Bibcode:2010A&A...515A..74L, doi:10.1051/0004-6361/200911956
↑Massarotti, Alessandro; et al. (2008), «Rotational and Radial Velocities for a Sample of 761 HIPPARCOS Giants and the Role of Binarity», The Astronomical Journal, 135 (1): 209–231, Bibcode:2008AJ....135..209M, doi:10.1088/0004-6256/135/1/209
↑«The Colour of Stars», Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation, Australia Telescope, Outreach and Education, 21 de dezembro de 2004, consultado em 16 de janeiro de 2012
↑Richichi, A.; Percheron, I.; Khristoforova, M. (fevereiro de 2005), «CHARM2: An updated Catalog of High Angular Resolution Measurements», Astronomy and Astrophysics, 431: 773–777, Bibcode:2005A&A...431..773R, doi:10.1051/0004-6361:20042039
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↑Eggleton, P. P.; Tokovinin, A. A. (setembro de 2008), «A catalogue of multiplicity among bright stellar systems», Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, 389 (2): 869–879, Bibcode:2008MNRAS.389..869E, doi:10.1111/j.1365-2966.2008.13596.x