Batalha de Bengasi (2014–2017)

Batalha de Bengasi (2014–2017)
Segunda Guerra Civil Líbia
A situação em 5 de dezembro de 2017
Data	15 de outubro de 2014 – 30 de dezembro de 2017
Local	Bengazi, Líbia
Desfecho	Vitória do Exército Nacional Líbio Ansar al-Sharia dissolve-se[1]
Beligerantes
Exército Nacional Líbio Apoiado por: França DGSE Conselho da Shura de Revolucionários de Bengazi Ansar al-Sharia Escudo da Líbia 1 Apoiado por: Brigadas de Misrata Sala de Operações dos Revolucionários Líbios Estado Islâmico (de novembro de 2014 a janeiro de 2017)[2] Wilayat Barqa[3]
Comandantes
Khalifa Haftar (Comandante da Operação Dignidade) Coronel Abdussalam Al-Hassi Col. Wanis Abu Khamada Brig. Gen. Saqr Geroushi Salem Al-Naaili † [4] Ahmed Abu-Bakr Huttea Al-Zwai † [5] Mohamed al-Zahawi † (líder da Ansar al-Shariah) Abu Khalid Al-Madani †[6] Ibrahim Bunuwara [7] Wissam Ben Hamid † Younis Al Louhicha †[8] Jalal Makhzum † Abdel Qader al-Najdi

Batalha de Bengasi foi uma grande batalha da Segunda Guerra Civil Líbia que se iniciou em outubro de 2014. Após várias escaramuças nos anos anteriores, o autoproclamado "Exército Nacional Líbio" do governo de Tobruk, comandado pelo general Khalifa Haftar, lança em 15 de outubro de 2014 uma ofensiva para tentar assumir o controle total da cidade de Bengazi parcialmente ocupada por vários grupos islamitas e jihadistas filiados ao Conselho da Shura de Revolucionários de Bengazi (apoiado pela Sala de Operações dos Revolucionários Líbios e pelas Brigadas de Misrata) e ao Estado Islâmico na Líbia.^[9] A batalha foi uma consequência direta do fracasso da Ofensiva do Aeroporto de Benina pelos revolucionários de Bengazi e seus aliados, o que permitiu que as forças do Exército Nacional Líbio se reagrupassem e atacassem Bengazi.

Em maio de 2016, o Exército Nacional Líbio controlava pelo menos 90% da cidade, incluindo o principal bairro da Ansar Al-Sharia, Al-Laithi, a Universidade Bengazi e uma fábrica de cimento.^[10]

Vários revolucionários de Bengazi se reagrupariam mais tarde e anunciariam a formação das Brigadas de Defesa de Bengazi em junho de 2016, para apoiar o Conselho da Shura. ^[11] Apesar da declaração do general do Exército Nacional Líbio Khalifa Haftar sobre a libertação da cidade, dezenas de homens armados permaneceram fortificados e sitiando Sidi Akribesh de acordo com fontes próximas aos militares. ^[12]

Após quase três anos de combates, a cidade passou inteiramente sob o controle do Exército Nacional Líbio em 30 de dezembro de 2017.

Referências

1. «Ansar al-Shari'a in Libya Dissolves Itself». Asharq al-Awsat. 29 de Maio de 2017 
2. «ISIS flees Benghazi». Libyan Observer. 
3. «The Emergence of the Islamic State's 'Cyrenaica Province' (Wilayat Barqa) in Libya». 17 de Novembro de 2014 
4. «Isis in Libya: 'Hero' Libyan special forces commander killed by Islamic State in Benghazi». IB Times UK. 16 de Julho de 2015 
5. «Special Forces commander killed in Benghazi». Libya Prospect. 18 de fevereiro de 2017 
6. «Libya's Islamists Ansar al-Sharia confirm leader's death - monitoring». Reuters. 25 de janeiro de 2015 
7. «"Leading Benghazi militant commander" captured». Libya Herald. 28 de Julho de 2017 
8. «The BRSC says one of its commanders killed in Ganfouda siege». Libya Herald. 21 de fevereiro de 2017 
9. «Ofensiva do general Haftar para recuperar a cidade líbia de Benghazi». Yahoo Noticias. 15 de outubro de 2014 
10. «Libya's eastern army makes further advances around Benghazi». Reuters. 18 de Abril de 2016 
11. «Libyan revolutionary factions form Defend Benghazi Brigades». The Libya Observer. 2 de Junho de 2016. Cópia arquivada em 3 de Junho de 2016 
12. «Asharq Al-Awsat Tours Extremist Dens in Libya: The Story of Sidi Khreibish». Asharq al-Awsat