Bandeira de Salvador

Bandeira do município de
Salvador
Bandeira do município de Salvador
Aplicação
Proporção 7:10
Adoção 7 de agosto de 2006
Tipo Bandeira municipal

A Bandeira da cidade de Salvador é composta por um campo azul e sobreposta a ele uma pomba branca carregando um ramo de oliveira.

A bandeira soteropolitana é azul e traz uma pomba branca alçando voo que carrega um ramo de oliva verde no bico. O azul da bandeira simboliza a esperança e a liberdade, adquiridas na capital baiana após muitas lutas.

A pomba branca carregando o ramo foi idealizada pelo fundador da cidade, Tomé de Sousa e representa o encontro de uma terra onde os portugueses poderiam se firmar (Salvador), uma base, em analogia à passagem da Bíblia onde Noé solta uma pomba para encontrar terra firme, e ela volta com um ramo de oliveira no bico. Outro significado possível é de que o símbolo tenha sido adotado razão da fundação da cidade de Salvador ter trazido a paz e reconciliação à então província da Bahia, que se encontrava em conflitos constantes decorrentes da gradual ocupação da área pelo donatário Francisco Pereira Coutinho. A pomba remete ao antigo brasão colonial do estado da Bahia, que também continha uma pomba alçando voo e carregando um ramo de oliveira em seu bico.

A inscrição latina "Sic illa ad arcam reversa est" (Assim ela voltou à arca), presente no brasão e em algumas versões da antiga bandeira municipal, é uma referência à pomba branca, primeiro animal a sair da Arca de Noé e que retornou de seu voo sobre a terra inundada pelo dilúvio com um ramo de oliveira no bico, sinalizando que o terreno era fértil. A frase, que é o lema da cidade, consta do brasão da cidade, que se assemelha à bandeira, com a pomba.[1]

A flâmula foi instituída por um projeto de lei municipal sancionado em 2006 pelo prefeito João Henrique Carneiro e foi apresentada oficialmente pela primeira vez no dia 30 de março de 2007. Até então, Salvador não possuía uma bandeira oficial, mas pelo menos quatro modelos, sendo dois deles preservados pela Câmara Municipal. Elas apresentavam distorções entre si, como a ausência do ramo de oliva, a ausência da inscrição em latim ou ainda a posição da pomba, que variava entre as bandeiras. A lei também obriga a execução do hino oficial do município sempre que o pavilhão for hasteado. O hasteamento é obrigatório em todos os órgãos municipais.[1]

Com a finalidade de padronizá-la, o Legislativo, por iniciativa do seu presidente, Valdenor Cardoso, encomendou ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e à Fundação Gregório de Mattos (FGM) uma pesquisa histórica, que teve como resultado o modelo atual.

Ligações externas

  1. a b TARDE, A. (1 de agosto de 2006). «Salvador padroniza bandeira». A TARDE. Consultado em 22 de dezembro de 2024 

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