O bandeamento G ou bandeamento de Giemsa é uma técnica usada em citogenética para produzir um cariótipo visível pela coloração de cromossomos condensados. É útil para a identificação de doenças genéticas através da representação fotográfica de todo o complemento do cromossomo.[1] Os cromossomos em metafase são tratados com tripsina (para digerir parcialmente o cromossomo) e coradas com corante de Giemsa. As regiões heterocromáticas, que tendem a ser ricas em adenina e timina (ricas em AT) DNA e relativamente pobre em genes, coram mais escuras no bandeamento G. Em contraste, a cromatina menos condensada, que tende a ser rica em guanina e citosina (rica em GC) e mais ativa transcricionalmente, incorpora menos corante Giemsa, e estas regiões aparecem como bandas claras no bandeamento G. O padrão de bandas são numerados em cada braço do cromossomo, do centrómero ao sistema de numeração telômero.Esse sisstema de numeração permite que qualquer banda no cromossomo seja identificada e descrito precisamente.[2] O reverso do bandeamento G é obtido no bandeamento R. O bandeamento pode ser usado para identificar anormalidades cromossômicas, tais como translocações, porque há um padrão único de bandas claras e escuras para cada cromossomo.[1]
É difícil identificar e agrupar os cromossomos com base na coloração simples, porque a cor uniforme das estruturas torna difícil diferenciar entre os diferentes cromossomos. Por isso, técnicas como o bandeamento G foram desenvolvidas que fazem "bandas" aparecem nos cromossomos. Estas bandas eram as mesmas em aparência nos cromossomos homólogos, assim, a identificação tornou-se mais fácil e mais precisa. Quanto menos condensados os cromossomos são, mais bandas aparecem quando usamos o bandeamento G. Isto significa que os diferentes cromossomos são mais distintos na prófase do que na metáfase.[3] O protocolo de ácido com solução salina-Giemsa revela o bandeamento G.