A BR-363, oficialmente Rodovia Miguel Arraes de Alencar,[1] é uma rodovia federal diagonal brasileira que liga a Baía de Santo Antônio à Praia do Sueste em Fernando de Noronha no estado de Pernambuco. Com 6,8 km de extensão, é a única rodovia existente em toda ilha e a única BR que não está ligada a outra rodovia federal. Sendo o principal trajeto do arquipélago, ela interliga lugares importantes como o porto, aeroporto, áreas urbanas (como exemplo a Vila dos Remédios), estradas e acessos as praias e trilhas.[2][3]
História
A construção da BR-363 foi autorizada em 1974, com o início da obra na vigência do então Território Federal Militar, construída pelo 4º Distrito do Departamento Nacional de Estradas de Rodagens – DNER. Durante décadas a rodovia tinha problemas estruturais. Foi somente após a reintegração do território a Pernambuco que melhorias definitivas aconteceram, principalmente nos percursos para veículos de passeio ou carga, transporte coletivo e pedestres.[4]
A última grande reforma na rodovia foi realizada no governo Fernando Henrique Cardoso,[5] devido a isso em 2017, foi assinada uma ordem de serviço para o inicio das obras na rodovia, que previa a execução de serviços de manutenção/conservação rodoviária e posteriormente a aplicação de uma nova camada de asfalto e sinalização, com todos os insumos usados na obra sendo transportado do continente, saindo do Porto do Recife, para Fernando de Noronha.[2]
As obras começaram em 2018, com os serviços de tapa-buraco e recuperação das áreas mais danificadas da pista,[6] porém o serviço teve que ser interrompido devido as fortes chuvas na região, mas os serviços foram retomados em maio de 2019 com previsão de conclusão dos trabalhos no final de ano.[7]
Apesar da conclusão das obras sendo previstas para o fim de 2019, elas não foram finalizadas. Em 2021, o orçamento da obra que era de R$ 9,9 milhões passou para R$ 24,7 milhões de reais. A demora trouxe várias queixas da população local sobre as condições da rodovia e dos trabalhos realizados nela. O DNIT respondeu dizendo que "No geral, a rodovia apresenta boas condições de trafegabilidade. Sobre a reabertura de buracos, informamos que, caso tal situação ocorra em um mesmo local que já recebeu serviços de manutenção no contrato vigente, a empresa contratada realiza o seu fechamento sem qualquer ônus para o DNIT"[8]
Ver também
Referências