Em 1681, seu tio, Rodolfo Augusto, Duque de Brunsvique-Luneburgo, que não possuía herdeiros, o adotou como príncipe-herdeiro. O acordo irritou o pai de Augusto e levou a um crescente distanciamento entre eles. Além disso, seu direito de sucessão foi confirmado pelo genro de Rodolfo Augusto, o duque João Adolfo de Eslésvico-Holsácia-Sonderburgo-Plön. O príncipe se retirou temporariamente para Langeleben, na região montanhosa de Elm, onde foi erguida uma casa de caça, provavelmente de acordo com os planos projetados por Hermann Korb. Enquanto isso, ele também atuou como embaixador de Volfembutel nas cortes prussiana, sueca e dinamarquesa. Em 1690, ele deu seu consentimento para ceder o Condado de Brunsvique, em Blankenburg, a seu irmão mais novo, Luís Rudolfo, violando o princípio de primogenitura da Casa de Guelfo.
Augusto Guilherme sucedeu seu pai como príncipe de Volfembutel em 1714. Ele estabeleceu sua numerosa corte em Volfembutel, mas deixou as decisões políticas para seus ministros corruptos. Sua corte esplêndida sobrecarregou severamente o orçamento público. Ele morreu em Haia, nos Países Baixos, em 1731.
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Augusto Guilherme, Duque de Brunsvique-Luneburgo Casa de Guelfo Ramo da Casa de Este 8 de março de 1662 – 23 de março de 1731