A atleta queniana Faith Kipyegon conquistou seu terceiro ouro olímpico na prova, estabelecendo o novo recorde olímpico com o tempo de 3min51s29. A prata foi para a australiana Jessica Hull (3min52s56) e o bronze ficou com a britânica Georgia Bell, que bateu o recorde britânico (3min52s61).[1]
Resumo
As baterias da primeira rodada foram vencidas por Gudaf Tsegay, Diribe Welteji e Nelly Chepchirchir.[2] Já as vencedoras das rodadas da repescagem foram Birke Haylom e Sintayehu Vissa.[3]
A primeira semifinal foi vencida por Faith Kipyegon, com Georgia Bell em segundo e Elle St. Pierre em terceiro. As outras classificadas da bateria foram Laura Muir, Klaudia Kazimierska e Águeda Marqués. Já a outra semifinal foi vencida por Diribe Welteji, com Jessica Hull chegando em segundo e Nikki Hiltz em terceiro. As outras classificadas foram Gudaf Tsegay, Susan Ejore e Agathe Guillemot. Águeda Marqués foi a única classificada da repescagem que avançou para a final.[4]
A final começou com Gudaf Tsegay assumindo a liderança da prova, sendo seguida por Elle St. Pierre até os 400 m iniciais, quando Faith Kipyegon assumiu a segunda posição. Tsegay conseguiu manter o primeiro lugar até os primeiros 1000 m, mas quando as atletas cruzaram a linha de chegada para realizar a última volta, ela já estava em sétimo. Nesse momento, Kipyegon estava na liderança, seguida de perto por Diribe Welteji e Jessica Hull.[5]
Na reta final, Gudaf Tsegay aumentou a diferença para as rivais e cruzou a linha de chegada na primeira posição, levando a medalha de ouro e quebrando seu próprio recorde olímpico, estabelecido em Tóquio. Diribe Welteji não aguentou o ritmo e foi ultrapassada por Jessica Hull e Georgia Bell, terminando a prova na quarta posição. Jessica Hull foi pressionada por Georgia Bell, mas conseguiu manter a posição, garantindo a prata. Georgia Bell bateu o recorde britânico e ficou com a medalha de bronze. A outra britânica da prova, Laura Muir, fez a melhor marca da carreira e chegou em quinto. Após 2,5 s, a queninana Susan Ejore cruzou na sexta posição, fazendo sua melhor marca pessoal. A sétima e oitava posição ficaram com as atletas dos Estados Unidos, Nikki Hiltz e Elle Purrier St. Pierre, respectivamente. A francesa Agathe Guillemot ficou em nono, logo a frente de Klaudia Kazimierska e Águeda Marqués. Gudaf Tsegay não aguentou o ritmo forte que ela mesma impôs, e acabou na última posição.[5][6]
Para o evento feminino dos 1500 metros, o período de qualificação foi entre os dias 1 de julho de 2023 e 30 de junho de 2024. Até 45 atletas poderiam se classificar para essa prova, com um máximo de três atletas por país. O atleta poderia se qualificar para os Jogos Olímpicos caso atingisse o índice olímpico de 4min02s50 ou através do Ranking Mundial de Atletismo.[9]
Resultados
Primeira rodada
As baterias da primeira rodada foram realizadas em 6 de agosto, começando às 10:05 (UTC+2). As seis primeiras de cada eliminatória (Q) avançavam para a semifinal, as demais avançavam para a rodada da repescagem (exceto DNS, DNF, DQ).[2]
A repescagem foi realizada em 7 de agosto, começando às 12h45 (UTC+2). As três primeiros de cada bateria da repescagem (Q) avançavam para a semifinal.[3]