Duas provas combinadas são disputadas nos Jogos: para os homens, o decatlo (que reúne 100 m, salto em distância, arremesso de peso, salto em altura, 400 m, 110 m com barreiras, arremesso de disco, salto com vara, arremesso de dardo e 1500 m) e para as mulheres, o heptatlo (que reúne 100 m com barreiras, salto em altura, arremesse de peso, 200 m, salto em distância, lançamento de dardo e 800 m).
Estrada
As provas de estrada são: para os homens, maratona, marcha atlética de 20 km e marcha atlética de 50 km e para as mulheres, maratona e marcha atlética de 20 km.
* Participaram apenas das eliminatórias, mas receberam medalhas.
Doping
Lyudmila Blonska da Ucrânia originalmente ganhou a medalha de prata no heptatlo feminino, mas foi desclassificada após testar positivo para a substância metiltestosterona, considerada dopante.[1]
Rashid Ramzi, do Bahrein originalmente ganhou a medalha de ouro nos 1500 m masculino, mas foi desclassificado em 17 de novembro de 2009 após testar positivo para a substância CERA, uma evolução da eritropoietina.[2][3]
Vadim Devyatovskiy e Ivan Tsikhan da Bielorrússia ganharam as medalhas de prata e bronze, respectivamente, no arremesso de martelo masculino, mas foram desclassificados em 11 de dezembro de 2008. Ambos testaram positivo no antidoping pela presença de testosterona exógena.[4][5] Porém em junho de 2010 a decisão foi revertida no Tribunal Arbitral do Esporte, que considerou que os testes de doping não foram realizados adequadamente.[6]
Andrei Mikhnevich, da Bielorrússia, originalmente obteve a medalha de bronze no arremesso de peso masculino, mas foi desclassificado em 20 de agosto de 2014 após a contra prova em seus testes de 2005 confirmar o uso de substâncias dopantes.[7]
Em 16 de agosto de 2016, o Comitê Olímpico Internacional desclassificou a equipe russa campeã do revezamento 4x100 metros feminino devido ao doping de Yuliya Chermoshanskaya por estanozolol e turinabol.[8] As medalhas foram oficialmente realocadas, onde a Bélgica herdou a medalha de ouro, a Nigéria a prata e o Brasil o bronze.[9] Três dias depois a equipe feminina dos 4x400 metros da Rússia também foi desclassificada e perdeu a medalha de prata devido ao doping de Anastasiya Kapachinskaya por estanozolol e turinabol.[10]
Yarelys Barrios, de Cuba, originalmente obteve a medalha de prata no arremesso de disco feminino, mas foi desclassificada em 1 de setembro de 2016 após a reanálise de seu teste antidoping acusar o uso da substância acetazolamida.[11] Em 13 de setembro do mesmo ano, foi a vez da russa Mariya Abakumova ser desclassificada e, consequentemente, perder a medalha de prata no lançamento de dardo feminino por apresentar o uso de turinabol na reanálise de seu teste.[12]
Em 6 de outubro de 2016, a russa Anna Chicherova foi desclassificada e perdeu a medalha de bronze no salto em altura feminino após a reanálise de seu teste antidoping acusar o uso da substância turinabol.[13] No dia 26 do mesmo mês, a também russa Yekaterina Volkova perdeu a medalha de bronze na prova dos 3000 metros com obstáculos também por uso de turinabol encontrada em seu teste reanalisado.[14]
Outros dois atletas perderam suas medalhas em 17 de novembro de 2016: Denys Yurchenko, da Ucrânia, perdeu a medalha de bronze no salto com vara masculino após a reanálise de seu teste antidoping acusar o uso da substância turinabol. Hrysopiyi Devetzi, da Grécia, também perdeu a medalha de bronze no salto triplo feminino por uso de estanozolol.[15] No dia 25 de novembro foram anunciadas as desclassificações das bielorrussas Aksana Miankova (ouro no arremesso de martelo) e Natallia Mikhnevich (prata no arremesso de peso) por acusarem o uso de diferentes substâncias dopantes.[16]
Já em 12 de janeiro de 2017, a bielorrussa Nadzeya Ostapchuk foi desclassificada e perdeu a medalha de bronze obtida no arremesso de peso feminino após a reanálise de seu teste antidoping acusar o uso das substâncias turinabol e tamoxifeno.[17] No dia 25 do mesmo mês, foram desclassificados a equipe jamaicana medalhista de ouro no revezamento 4x100 metros masculino após o doping retroativo de Nesta Carter para a substância dimetilamilamina, e a russa Tatyana Lebedeva, prata no salto triplo e no salto em distância feminino, punida por uso de turinabol.[18] Em 29 de março, a turca Elvan Abeylegesse teve todos seus resultados conquistados entre 2007 e 2009 anulados pela Associação Internacional de Federações de Atletismo após a reanálise de seu exame antidoping no Campeonato Mundial de 2007 ter dado positivo por estanozolol. Com isso ela perdeu as duas medalhas de prata obtidas nas provas dos 5000 m e 10000 metros feminino.[19] A última desclassificação em 2017 foi da russa Tatyana Chernova, bronze no heptatlo feminino, pega por uso de turinabol de acordo com decisão divulgada em 24 de abril.[20]