Setenta dos 74 filmes de Nielsen foram produzidos na Alemanha, onde ela era conhecida simplesmente como "Die Asta" (A Asta). Notável por seus grandes olhos escuros e aparência de menino, Nielsen era na maioria das vezes retratada como mulher apaixonada e voluntariosa, cuja vida é levada a consequências trágicas. Devido à natureza erótica de suas performances, os filmes de Nielsen foram censurados nos Estados Unidos e seu trabalho permaneceu relativamente obscuro.
Fundou seu próprio estúdio em Berlim durante os anos 1920, mas voltou para a Dinamarca em 1937, após a ascensão do nazismo na Alemanha.
Ao final da vida afastou-se da celebridade, desenvolvendo atividades de escritora e artista plástica.
Assistência a judeus durante a Segunda Guerra
Durante a Segunda Guerra Mundial, Nielsen forneceu dinheiro para Allan O. Hagedorff, um jovem dinamarquês que vivia na Alemanha, para ajudar os judeus. Usando o dinheiro fornecido por Nielsen, Hagedorff enviou tantos pacotes de comida para o campo de concentração de Theresienstadt que foi notado pela Gestapo. Entre vários outros, Victor Klemperer, o diarista e filólogo, recebeu uma oferta de ajuda financeira de Hagedorff.[2]
Poemas em sua homenagem
O poeta belga Paul van Ostaijen incluiu o poema expressionista "Asta Nielsen", uma homenagem à sensualidade de Nielsen, em sua coleção de 1921 Bezette Stad (Cidade Ocupada).[3][4]
Joachim Ringelnatz, que era um convidado frequente na casa de Nielsen, escreveu os poemas "Über Asta Nielsen" ("Sobre Asta Nielsen" para sua coleção Reisebriefe eines Artisten de 1928)[5] e "Asta Nielsen weiht einen Pokal" em 1929l.
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Referências
↑ ab(em inglês) Gary Morris, "Asta Nielsen". Bright Lights Film Journal, abril de 1996. Consultado em 26/03/2021.