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Arquivos pessoais são aqueles considerados de caráter pessoal ou privado, acumulados por pessoas físicas[1]. Trazem ao presente acontecimentos do passado e que poderão se tornar fontes de pesquisas para o futuro. Esses arquivos podem auxiliar na construção da memória de um indivíduo e até de uma sociedade.
Segundo Heloísa Liberalli Bellotto,[2] os documentos que são preservados para além da vida da pessoa constituem seu testemunho, podendo ser aberto à pesquisa pública. As pesquisas recentes ainda apontam este tipo de arquivo como objeto de estudo pouco recorrente, fato relacionado também à escassez de produção bibliográfica voltadas à criação, manutenção, preservação e recuperação dos documentos que os compõem, ou seja, sua gestão.[3]
Exemplo da Fundação Casa de Rui Barbosa
No Brasil, a Fundação Casa de Rui Barbosa, localizada no Rio de Janeiro, abriga arquivos pessoais de escritores e intelectuais brasileiros, contemplando desde manuscritos inéditos e cartas a móveis, máquinas de escrever, roupas e até automóveis do próprio Rui Barbosa.
Dependendo do documento, os acervos estão organizados por pastas com: correspondência, produção intelectual do titular, produção intelectual de terceiros, documentos pessoais, diversos, documentos complementares e recortes. Alguns ainda contêm fotografias.
Dentro dessa área de pesquisa, destaca-se o Manual de Organização do Acervo Literário de Érico Veríssimo, realizado por Maria da Glória Bordini e equipe, que fornece descrições detalhadas que foram feitas para a coleta, acondicionamento, arquivamento e catalogação dos arquivos, alguns dos quais são: originais, publicações na imprensa, esboços e notas, ilustrações.[4]