Arapaçu-riscado

Como ler uma infocaixa de taxonomiaArapaçu-riscado

Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Animalia
Sub-reino: Eumetazoa
Infrarreino: Deuterostomia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Infrafilo: Gnathostomata
Superclasse: Tetrapoda
Classe: Aves
Subclasse: Tetrapodomorpha
Infraclasse: Neognathae
Ordem: Passeriformes
Família: Furnariidae
Género: Xiphorhynchus
Espécie: Xiphorhynchus obsoletus
Distribuição geográfica

O arapaçu-riscado (Xiphorhynchus obsoletus ) é uma espécie de ave da subfamília Dendrocolaptinae eda família Furnariidae .[1] É encontrada no bioma amazônico em uma região englobando Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.

Taxonomia

Há quatro subespécies listadas: [1]

  • Xiphorhynchus obsoletus palliatus (des Murs, 1856)
  • Xiphorhynchus obsoletus notatus (Eyton, 1852)
  • Xiphorhynchus obsoletus obsoletus (Lichtenstein, MHC, 1820)
  • Xiphorhynchus obsoletus caicarae (Zimmer, JT & Phelps, WH, 1955)

Há questionamentos quanto a X. o. caicarae ser uma subespécie válida.

Descrição

O arapaçu-riscado é uma ave de tamanho médio, com um bico ligeiramente curvado. Os indivíduos adultos têm de 18 a 20.5 centímetros de comprimento. Não há dimorfismo sexual notável. Adultos da subespécie nominal X. o. obsoletus têm, na parte da cabeça, finas listras de cor creme que são se tornam semelhantes a escamas nas laterais do pescoço. O dorso é marrom-oliva com listras bege-esbranquiçadas e bordas escuras. A parte posterior, as asas e a cauda são de cor canela-avermelhada. A região da garganta é branca e amarelada. A íris do olho desta ave é marrom a marrom escuro. As aves juvenis são semelhantes às adultas, mas com bordas escuras menos bem definidas em suas manchas e listras.[2]

As subespécies se misturam em suas zonas de contato.

Distribuição e habitat

As subespécies do arapaçu-riscado são registradas nas seguintes regiões:

  • X. o. palliatus é encontrada na Bacia Amazônica no sudeste da Colômbia, leste do Equador, leste do Peru, norte da Bolívia e na parte oeste do Brasil, mas a leste do Rio Negro
  • X. o. notatus é encontrada nos departamentos de Arauca e Vichada, no leste da Colômbia, nas partes oeste e sul da Venezuela e no noroeste do Brasil
  • X. o. obsoletus é encontrada na bacia amazônica do nordeste e leste da Venezuela, na regiãoGuianas, o nordeste da Bolívia e o Brasil a leste do Rio Negro e ao sul, chegando ao estado do Mato Grosso
  • X. o. caicarae é encontrada no curso médio do Rio Orinoco, no estado de Bolívar, no centro da Venezuela

O arapaçu-riscado encontra-se majoritariamente em florestas estacionais sempre-verdes e tende a permanecer próximo à água. em regiões como várzeas e igapós. Na parte sul de sua distribuição, ocorre em florestas de galeria no cerrado. É encontrada apenas abaixo de 500 metros de altitude .[2][3][4]

Comportamento

Migração

O arapaçu-riscado não é considerado migratório, sendo residente durante todo o ano em sua área de distribuição.

Alimentação

O arapaçu-riscado é se alimenta principalmente de insetos e outros artrópodes, como aranhas. Geralmente ele forrageia sozinho, mas às vezes em pares. Ele sobe em troncos e galhos, às vezes na parte inferior destes, e coleta, sonda e bica presas. Ele também captura uma parte significativa de suas presas no ar.[2][3][4]

Vocalização

O arapaçu-riscado canta principalmente ao amanhecer e ao anoitecer, mas também intermitentemente durante o dia.

Status

A IUCN avaliou o arapaçu-riscado como sendo de menor preocupação (Least Concern). Não foram identificadas ameaças imediatas. É considerado incomum ou bastante comum em grande parte de sua área de distribuição, mas apenas raro e em sua periferia. Acredita-se que seja ao menos um pouco sensível à perda e fragmentação da floresta. Todavia, a natureza sucessional do seu habitat (próximo a corpos d'água), no entanto, sugere maior tolerância à mudanças do que as espécies de arapaçu de terra firme.

Referências

  1. a b Gill; Donsker, David; Rasmussen, eds. (janeiro de 2023). «Ovenbirds, woodcreepers». IOC World Bird List. Consultado em 27 de abril de 2023 
  2. a b c van Perlo, Ber (2009). A Field Guide to the Birds of Brazil. New York: Oxford University Press. 204 páginas. ISBN 978-0-19-530155-7 
  3. a b McMullan, Miles; Donegan, Thomas M.; Quevedo, Alonso (2010). Field Guide to the Birds of Colombia. Bogotá: Fundación ProAves. 126 páginas. ISBN 978-0-9827615-0-2 
  4. a b Ridgely, Robert S.; Greenfield, Paul J. (2001). The Birds of Ecuador: Field Guide. II. Ithaca: Cornell University Press. 384 páginas. ISBN 978-0-8014-8721-7 

Ligações externas

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