Duas versões de Passsio, de Apolônio, uma grega e outra armênia, que foram descobertas no final do século XIX[1][2].
Estas fontes apresentam Apolônio como um romano ilustre e até mesmo um senador, e um homem excepcionalmente talentoso, versado em filosofia. Ele foi denunciado como cristão ao prefeito pretorianoPerennius. Convocado a se defender, ele leu ao Senado - segundo São Jerônimo - "um admirável volume" em que, ao invés de negar, ele defendeu sua fé cristã. Como resultado, ele foi condenado à morte com base na lei outorgada pelo imperador Trajano[1][2].
As fontes dizem que ele foi submetido à duas investigações, a primeira pelo prefeito Perennius, a segunda, três dias depois, por um grupo de senadores e juristas. As audições foram conduzidas com calma e de maneira cortês. Foi permitido que Apolônio falasse, com raras interrupções cujo objetivo era fazer com que ele diminuísse o tom de suas afirmações e que o faziam parecer cada vez mais passível de punição [1].
Apolônio não estava com medo de morrer, pois, disse ele: "Há algo melhor esperando por mim: vida eterna, dada a quem viveu bem na terra". E ele argumentava em favor da superioridade dos conceitos de vida e morte do Cristianismo[2].
As fontes discordam sobre como ele morreu. Passio afirma que ele morreu após ter suas pernas esmagadas, uma punição também infligida sobre o escravo que denunciou. Na versão armênia, ele foi decapitado[1][2].
Veneração
Apolônio não foi mencionado nos primeiros martirológios cristãos, não sendo inicialmente objeto de veneração. Na Idade Média, ele foi confundido com dois outros santos, Apollo de Alexandria e um Apolônio que foi martirizado juntamente com São Valentim e cuja festa é no dia 18 de abril. Como resultado, esta data acabou atribuída também a Santo Apolônio de Roma, mesmo em edições do Martirológio Romano, em cuja última edição, porém, a data já havia sido corrigida para 21 de abril[1].
As primeiras edições do Martirológio Romano (21 de abril) reltam o seguinte:
“
Em Roma, comemoração de Santo Apolônio, filósofo e mártir. Sob o emperador Cômodo, ele defendeu perante o prefeito Perennius e o Senado a causa da fé cristã em um discurso muito fino e, então, após ter sido condenado à morte, confirmou-o pelo seu testemunho de sangue.
Versões anteriores da obra tinham, no verbete de 18 de abril, o seguinte texto:
“
Em Roma, o abençoado Apolônio, um senador sob o imperador Cômodo e o prefeito Perennius. Ele foi denunciado como cristão por um de seus escravos e, tendo sido comandado a dar um relato de sua fé, ele compôs uma hábil composição que ele leu perante o Senado. Ele foi mesmo assim condenado a ser decapitado por Cristo por sua sentença[6]
”
Notas
[a]^ Fontes mais antigas citam 18 de abril por uma confusão com outro Santo Apolônio.
Referências
↑ abcdef«Sant'Apollonio di Roma». Enciclopedia dei Santi (em inglês). SantieBeati.it. Consultado em 21 de setembro de 2010
↑ abcde«Saint of the Day» (em inglês). SaintPatrickdc.org. Consultado em 21 de setembro de 2010
↑Eusébio de Cesareia. «18». História Eclesiástica. The Manner in which Apollonius refuted the Phrygians, and the Persons whom he Mentions. (em inglês). V. [S.l.: s.n.]
↑ abcMartyrologium Romanum (Libreria Editrice Vaticana 88-209-7210-7)
↑Confraternity of Ss. Peter & Paul. «The Roman Martyrology» (em inglês). Consultado em 21 de setembro de 2010. Arquivado do original em 28 de setembro de 2007
Ligações externas
Strategi Solo vs Squad di Free Fire: Cara Menang Mudah!