António Elias Simões
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Presidente da Comissão Administrativa de Santiago do Cacém
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Período
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1974 - 1976
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Antecessor(a)
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António de Almeida Fernandes
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Sucessor(a)
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José Raposo Nobre
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Dados pessoais
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Nascimento
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17 de Outubro de 1934 Abela, Santiago do Cacém
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Morte
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17 de Março de 2010
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Nacionalidade
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Portugal
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Prêmio(s)
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Medalha de Mérito Municipal de Santiago do Cacém
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Ocupação
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Político
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António Elias Simões (Abela, Santiago do Cacém, 17 de Outubro de 1934 - 17 de Março de 2010) foi um autarca português.
Biografia
Primeiros anos
Nasceu na freguesia de Abela, parte do concelho de Santiago do Cacém, em 17 de Outubro de 1934.[1]
Carreira política
Foi presidente da Comissão Administrativa de Santiago do Cacém entre 1974 e 1976,[2] que foi criada em Julho de 1974, na sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974.[1] Foi sucedido por José Raposo Nobre, que foi o primeiro presidente de câmara efectivo após a Revolução.[2]
Também foi o primeiro presidente da Junta de Freguesia de Abela a ser eleito após a restauração da democracia, tendo ocupado aquela posição de 1977 a 1979.[1]
Numa nota autobiográfica, Elias Simões referiu as dificuldades durante o seu mandato como presidente da comissão administrativa, especialmente os conflitos com o Gabinete da Área de Sines, que nessa altura possuía a autoridade sobre o licenciamento de obras em grande parte do concelho de Santiago do Cacém.[1] Dentro do seu mandato como presidente da Junta de Freguesia de Abela, destacou a instalação da rede de esgotos domésticos como a sua maior obra.[1]
Falecimento
António Elias Simões faleceu na madrugada de 17 de Março de 2010, aos 75 anos de idade, vítima de uma doença prolongada.[1] O velório foi realizado no dia seguinte na Igreja da Abela, tendo o funeral sido na vila de Ferreira do Alentejo.[1]
Homenagens
Em 2005 foi condecorado com a Medalha de Mérito Municipal de Santiago do Cacém, devido à sua carreira como autarca.[1] Na sequência da sua morte, foi homenageado pelo então presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Vítor Proença, que ressalvou os seus esforços pelos ideais da democracia e da liberdade no concelho.[1]
Referências