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Annie Cordy, também conhecida como Léonie Cooreman, (Laeken, 16 de junho de 1928 – Vallauris, 4 de setembro de 2020), foi uma cantora, vedete e atriz belga.
Contou na sua carreira cerca de 700 canções gravadas, trabalhou para mais de dez musicais e operetas, de mais de quarenta filmes, mais de trinta séries e telefilmes, mais de dez peças de teatro, com certa de 10.000 galas. Muito dinâmica e sempre em boa disposição durante as suas aparições em público, elogia os méritos de sorrir, embora tenha atuado em papais menos cómicos no cinema e na ficção televisiva.
O rei da Bélgica, Alberto II, concedeu-lhe o título de baronesa em 2002, tendo escolhido a divida "Apaixão faz a força".[1]
Biografia
O seu pai, Jan Cornelius Cooreman, era madeireiro. A sua mãe, Maria de Leeuw, contegiu à sua filha o gosto pelas canções fazando-la escutar a TSF. Tem um irmão mais velho, Louis, e outra irmã, Jeanne.[2][3]
Aos oito anos, de constituição frágil, a mãe inscreveu-a num curso de dansa. Aprendre piano e solfejo, ao mesmo tempo que continua com os seus estudos, e participou, igualmente, nas galas caritativas. Custumava dançar e cantar com éxitos da época. Rapidamente, tudo se acelerou para ela: talent shows radiofónicos, concursos,... É desta maneira como rapidamente o diretor artístico de Lido conseguiu convencê-la de partir em direção Brusselas, a sua cidade natal, e abandonar Paris. A 1 de maio de 1950 começa, por tanto, uma nova etapa como vedate na capital do amor.[2][3]
Começos
Estreou em Bruxelas no Boeuf para acabar em Paris. Em 1951 conhece aquele que posteriormente virá a ser o seu marido e empresário, François-Henri Bruneau, conhecido como "Bruno", que casou-se com ela a 3 de Fevereiro de 1958, na câmara de Bièvres, onde colocam a sua residência no mês de abril de 1960 numa grande casa conhecida como La Roseraie. Annie esteve presente em revistas como Lido e ABC. Além disso, acompanhou a caravana do Tour de França.[4]
Em 1952 começou a mostrar as outras suas facetas do seu talento: assinou um contrato com Pathé Marconi, obtendo em Deauville o Prémio Maurice Chevalier, e estreou igualmente em La Route Fleurie com Géorge Guéotary e Bourvil. Ao mesmo tempo que se desenrola em operetas, Annie Cordy grava os seus primeiros êxitos musicais -Les trois bandis de Napoli, Bonbons caramels, Fleur de papillon, Léon, La tantina de Burgos, La ballade de Davy Corckett, etc- pelos quais conseguiu impor-se no panorama francófono. Também fez as suas primeiras aparições no grande ecrã com Si Versailles m'était conté... de Sacha Guitry (1953), Poisson d'avril com Bourvil e Louis de Funès (1954) e Bonjour sourire com Henric Salvador (1955). No mesmo ano, salta de vedete à conhecida sala Olympia e Bobino, recebendo o Grand Prix da Academia Charles-Cros pela canção "Oh Bessie !". Já em 18 de abril de 1956, cantou para as núpcias de Gracke Kelly e o príncipe de Mónaco Renaier III, que juntamente à sua esposa, modelaram o co-principado para transformar-lo num sítio sagrado por excelência no mundo das celebridades.[3][4]
Após o seu êxito no cinema com Chanteur de Mexico com Luis Mariano e Bourvil, foi acolhida no continente americano: Plazza de Nova York, Copacabana de Rio de Janeiro, e depois em Cuba, no México, Porto Rico... É-lhe proposta naltura um contrato para um grande musical nos Estados Unidos, mas o seu marido e mánager não gostou da América... Por amor, abandonou uma carreira internacional prometedora.
Artista de music-hall
Em 1957 começou uma nova opereta, Tête de Linotte, antes de encontrar Luís Mariano em Visa pour l'Amour (1961-1964), e Bourvil com Ouah ! Ouah ! (1965). Com Darry Cownl en tanto que compositor e colaborador, criou o Pic et Pioche no ano 1967 e em companhia de Pierre Doris, Indien vaut mieux que deux tu l'auras.[3]
Em 1964 vola aos cenários com Bobino no momento de abertura da temporada em Peris. No mês de Febreiro de 1965, segue os conselhos de Maurice Chevalier, e apresenta em París um verdadeiro "show" onde cada canções da lugar a uma posta em cena, bailes e vestidos: Any Cordy en deux actes et 32 tableaux. Um ano mais tarde, continúa com a tourné internacional que fá-la passar por Berlím ou Madrid, passando por Moscovo -onde terá de voltar para 19 concertos no ano a seguir.[3]
Em 1972, criou a versão francesa de Hello, Dolly !, através da qual vai conseguir um Award pela melhor show-woman europeia, triumfando assim con Nini la Chance (1976) e Envoyez la musique ! (1982)... Ao mesmo tempo conhece o êxito no teatro, com a interpretação em Madame Sans Gêne e Madame de Sévigné. Em 1994, a sua interpretaç~åo da Célestine consagra definitivamente o seu talento dramâtico.
Cantora
Embora tudo isto, continuou a gravar canções de êxito: continua gravant cançons exitoses: Cigarettes, Whisky et P'tites Pépées (1957), Hello le soleil brille (nº 1 durant 26 setmanes al 1958), Nick nack paddy whack (1959), Salade de fruits (1959), Un clair de lune à Maubeuge (1962), Six roses (1964), Le p'tit coup de chance (1965), 'T'as vu Monte Carlo (1969), Hello, Dolly! (1972), La Bonne du curé (més d'un milió de discs venuts[5] en 1974), Frida oum papa (1975), La bébête (1976), Ça ira mieux demain (1976), Nini la chance (1976), Le kazou (1979), Señorita Raspa (1980), Tata Yoyo (1981), Cho Ka Ka O (1985), Les enfants de la terre (1998) … e continuou com as galas seguindo um ritmo desencadeado -esteve presente em cerca de 10 mil e gravou mais de 700 canções. Numa entrevista, até chegou a revelar que, contando com a versões, as homenágens em plateias de televisão e as gravações, cantou cerca de 2000 canções.[4]
A partir de 2008, participou com outros cantores da década dos 1960 até aos 1980 nas temporadas 3, 6 e 8 da tourné "Âge tendre et tête de bois".
Atriz de cinema
Em 1969, Annie Corda gravou Le Passager de la puie, filme dirigido por René Clément, o que permitiu-lhe desvelar o seu talento pelo drama fantástico. Talento que acabou por ser confirmado com Le Chat (1971) ao lado de Jean Gabin e Simone Signoret, mas também com Rue Haute (prémio pela melhor atriz 1976) e Un été après l'autre (1989).[4]
Aparece igualmente em vários filmes populares, como Elle court, elle court la banlieue (1973), La Vengeance d'une blonde (1994), Madame Édouard (2004), Disco (2008) e Le crime est notre affaire (2008), além de dubrar para desenhos animados como Pocahontas (1995) para a versão francófona e, também, em Brother Bear. Em total, destes, 19 filmes ultrapassaram o milhão de entradas na França.[4]
A 18 de maio de 2016, por primeira vez, pisou as escadas do Festival de Cannes graças ao filme Le Cancre, ao lado de Paul Vecchiali, Catherine Deneuve e Matiheu Amalric.[6]
Ao longo da sua carreira, gravou em cerca de quarenta filmes.[7]
Atriz de televisão
Em 1981, transformou-se na heroína habitual da série de televisão Madame S.O.S., onde interpretou o papel principal, assim como em outras séries ao longo da década. Durante os anos 90 grava ao lado de Charles Aznavour a Baldipata, Sans Cérémonie, Baldi et Tini et Passage du Bac.[4]
Em 2003 e 3005, gravou Fabien Cosma e Le Tuteur com Roland Magdane.
Já em 2012, interpretou no prime-time de "Scènes de ménages", programa de televisão francês comprado à televisão espanhola. Concretamente, interpreta Marion. Nos finais de 2013, interpreta um episódio da série da France 2, Y'a pas d'âge com Jérôme Commandeur, assim como Chefs.
Ao longo da sua carreira, gravou umas trinta séries de televisão e telefilmes.
Televisão
Durante os anos 1970 e 1980, Annie foi a convidada mais frequente das plateias de televisão, sobretudo nos programas de Carpantier, Danièle Gilbert ou Michel Drucker.
Nos programas, interpretou duetos com a maioria das grandes estrelas do momento, como Sacha Distel, Dalida, Petula Clar, Sheila, Jacques Dutronc, Danièle Gilbert, Mireille Mathieu ou Júlio Iglesias e Enric Maciac, etc.
Foi convidada várias vezes à Gala de l'Union des Artistes, como foi o caso em 1953, 1959, 1970 e 1981.
Entre 1977 e 1978, foi a apresentadora de Chansons à la carte para o canal francófono belga RTBF.
Durante o verão de 1985, foi também apresentadora de alguns número do jogo televisivo Anagram do canal privado francês TF1.
Já em 2000, participou no concerto dos Enfoirés, transmitido pela France 3, uma cerimónia dedicada à caridade e que colectou um êxito espetacular na França, pois costumou-se convidar a artistas importantes do momento assim como da céna musical em geral. Em 2000 atua também na gira de caridade com Alein Souchoun e Francis Cabrel.
Em 2006 Annie Cordi é a vos de "Moi, Belgique", um série de documentários sobre a história da Bélgica, emitidos na RTBF.
Também foi convidada hatibual de programas de homenagem como nos de Carpentier ou Dalida, por exemplo, em 2012 na France 3.
No mês de outubro de 2010, a France 3 consagrou um programa de noite à cantora, Tous vos amis sont là. Programa apresentado por Stéphane Bern com muitos convidados.
No mês de janeiro de 2015, a France 3 consagrou-lhe outro programa nocturno, sempre apresentado por Stéphane Bern, C'est votre vie.
Publicidade
Durante a sua carreira, Annie Cordy presta a sua imagem para diversas marcas de publicidade. Beka propõe-lhe, por exemplo, fazer publicidades dos seus sofás-cama.
Em 1958 transforma-se em embaixadora da cerveja com Triple Piedboeuf.
Mas uma das principais publididades que gravou encontra-se no ano 1960, para as bonecas de brinquedo Aka, onde consegue publicar o seu êxito Mon chouette Pépin.
Na década dos 1975 vola aos anúncios de cerveja com Gueze Bellevue.
Em 1975 presta a sua imagem aos robôs STECA.
Nos inícios de 2000, vola a prestar a sua imagem para se converter em embaixadora da marca de lenceria La Croix.
Últimos trabalhos e morte
A 9 de fevereiro de 1989, Annie Dordy perdeu o seu marido Henri Bruneau (conhecido como Bruno). Os primeiros anos dos 1990 anunciam-se difíceis, mas a cantora volta a encontrar o sorriso graças ao trabalho e ao cenário.
Em 1998 festejou o seu 70 aniversário e os seus 50 anos de carreira profissional no Olympia, para publicar as suas memórias sob o título Nini la Chance.
Aparece várias vezes de maneira destacada na televisão, sobretudo com Michaël Youn no Morning Live da M6, onde cantou com os Bratislava Boys e o "Stach, Stach", um êxito absoluto na França, mas igualmente um squesh do programa Frères Taloche.
Vola em 2003 a dinâmica das tournés com o seu espetáculo Que du Bonheur !, onde conheceu um grande êxito durante tres anos, para despois começar duas novas peças de teatro (2006), Lily et Lily e Laissez-moi (2009).
A partir de 2008, formou parte das temporadas 3, 65 e 8 da tourné Âge Tendre et Têtes de bois.
Em novembro de 2011, participou no álbum de Thierry Gali II com "Il était une fois", com o apoio de UNICEF, assim como, um ano depois, com Je prends ma route, canção caritativa favorável à associação Les voix de l'enfant.
Em 2014 gravou Histoire d'amours, para a associação Le Refuge, que criou o colectivo de 200 artistas, Les Funambules. O lançamento foi em outubro de 2015.
Já em janeiro de 2015 publicou o seu álbum Joeyx anniversaire M'sieur Dutronc, um álbum de homenagem a Jacques Dutronc. Trata-se uma vez mais de um coletivo de artistas que retoman algumas das mais grandes canções do cantor. Participam Annie Cordy, Julien Doré, Nicola Sirki, Francis Cabre, Zaz, Thomas Dutronc, Brigitte, Camélia Jordana, etc.
Gravou em 2015 um dueto com Michou (para os seus 85 anos e 60 de cabaret), com o título 85% d'amour et 60 ans de caberet.
Atuou igualmente no filme, Le Cancre, de e com Paul Vecchiali, Cathernie Deneuve e Mathieu Amalric, projetado no Festival de Canes.
Nos finais de 2017 gravou um filme, Tamara 2, e um telefilme para France 3, que saiu em 2018.
A 11 de Outubro de 2014, o rei dos belgues, Alberto II, cebe as letras patentes Léonie Cooreman, concessão nobiliária pessoal com o título de baronessa.
Em virtudo dos 90 anos de Annie Cordy, la cidade de Brusselas rende homnagem durante a edição 2018 de Ommegang, no inícios de julho, dando o seu nome a um lugar célebre da cidade, així com el desvetllament d'un fresc a la imatge de la ciutat
↑Récompenses 1998-2002Arquivado abril 4, 2013 no WebCite
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