Natural de Bauru, Andreia jogou basquete na adolescência, apaixonou-se pela modalidade e decidiu tentar a vida como árbitra em São Paulo. Na Capital, porém, teve que lutar contra dificuldades financeiras e chegou a passar fome enquanto lutava para se firmar na profissão.[2]
“Não tinha lugar para ficar, então tive que morar de favor. Fiquei na casa de uma senhora, fazendo faxina em troca de moradia e de comida”, contou Andréia. “Como estava no começo da carreira, não tinha dinheiro para nada. Muitas vezes passei fome ou comia aquele churrasquinho grego com suco. Para pegar ônibus, só passando por baixo da catraca. Eram tempos difíceis”.
O esforço e as privações tiveram recompensa. Integrante do quadro do NBB desde 2010, Andréia foi eleita revelação do torneio na última edição. Em 10 anos de carreira, já apitou a decisão do Nacional feminino e participou de torneios internacionais como árbitra da Fiba. O respeito dentro de quadra, porém, veio somente após superar muito preconceito entre os atletas.
Carreira
Andreia Regina Silva fez história ao se tornar a primeira mulher do mundo na categoria Black da FIBA.[carece de fontes?]