Ave passeriforme, com cerca de 16 cm de comprimento, cauda comprida, cabeça azulada e plumagem amarela no peito e no ventre, que assume tonalidades mais garridas, com matizes oliváceos, nos machos e mais esbatidas nas fêmeas.[5]Os espécimes juvenis, por seu turno, têm uma plumagem mais acastanhada, se bem que com vestígios de amarelo no ventre.[6]
Consoante a subespécie, na cabeça podem evidenciar-se padrões e tonalidades de azul-acinzentado e branco diferentes, principalmente nos machos. [7]
A alvéola-amarela é susceptível de se confundir com a Motacilla cinerea, pese embora aquela não tenha penas azuis na cabeça e tenha uma cauda mais comprida.[5]
Habitat
Nidifica por toda a Europa e inverna em África.[8] Frequenta principalmente pastagens e orlas de zonas húmidas. Constrói o ninho no chão e alimenta-se de insectos.[9]
Portugal
Enquanto espécie migratória, em Portugal está presente de princípio de Março a finais de Setembro, sendo certo que não são invulgares os avistamentos já em finais de Fevereiro.[5]
Grosso modo é passível de se encontrar em todo o território nacional, sendo certo que há diferenças de concentração entre regiões.[5] Costuma privilegiar espaços abertos e húmidos, nas cercanias de pauis, tremedais, veigas e courelas agrícolas de culturas higrófitas, apenas passando por espaços mais secos durante o período migratório, quando está em deslocação.[5]
↑Penas Patiño, Xosé M.; Pedreira López, Carlos (setembro de 2004). Guía das aves de Galicia. Ilustrado por Calros Silvar (2ª ed.). A Coruña: Baía Edicións. ISBN 84-96128-69-5.
↑Penas Patiño, Xosé M.; Pedreira López, Carlos (setembro de 2004). Guía das aves de Galicia. Ilustrado por Calros Silvar (2ª ed.). A Coruña: Baía Edicións. ISBN 84-96128-69-5.
↑Penas Patiño, Xosé M.; Pedreira López, Carlos (setembro de 2004). Guía das aves de Galicia. Ilustrado por Calros Silvar (2ª ed.). A Coruña: Baía Edicións. ISBN 84-96128-69-5.