Rica viúva, Jandira Prates Gouveia de Morais, de 87 anos, mantém um relacionamento amoroso com o bom vivant Lulu, de 22 anos, por quem sacrifica seu patrimônio em mimos e caprichos para com ele. A filha Jussara Lílian e a neta Lílian Jussara se opõe ferozmente a essa relação, claramente comercial por parte do rapaz, e acabam internadas em um manicômio por determinação da velha senhora. Anos depois, já assessoradas por advogados e amparadas por laudo médico, ambas retornam a mansão a fim de exigirem seus direitos e, desta vez, dispostas, elas mesmas, a interditarem Jandira. O problema é que o tratamento realizado na clínica em duas pacientes, antes sadias, deixou em Lílian Jussara e Jussara Lílian seqüelas, especificamente transtorno de personalidade. A chegada delas à mansão Prates de Morais provocará reviravoltas radicais que envolverão o mordomo Alfred, o estilista Rangel e os advogados inimigos, irmãos trigêmeos idênticos, numa trama hilariante e final surpreendente.[3][4][5]
A atriz Yolanda Cardoso foi responsável por dar vida à personagem Jandira Prates Gouveia de Morais na estreia da peça em 1978.[6]
Bibliografia
Arquivo de Jornais do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Sociedade Brasileira de Autores Teatrais - SBAT
Editora Shekinah- Notas introdutórias para a 1ª edição de 1982
↑COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante de. Enciclopédia de literatura brasileira. São Paulo: Global; Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, Academia Brasileira de Letras, 2001: 2v.
↑[2]OLIVEIRA, Jorge Matos de, "O Teatro de Miguel M. Abrahão: Em busca de uma Identidade Ilusória"
↑Arquivo Nacional - Divisão de Censura de Diversões Públicas