A inovação do alfabeto fenício está em sua natureza puramente fonética, na qual cada símbolo representa um som, que exige a memorização de apenas alguns caracteres, diferentemente dos sistemas logográficos hieroglíficos e cuneiformes (apesar de não totalmente logográficos), com o primeiro se valendo de caracteres fonéticos e do segundo se valendo de um sistema silábico[A partir de quando? Antes ou depois do surgimento do sistema fenício?], em que cada caractere representava uma palavra, fazendo necessária a existência de milhares de caracteres (de forma similar aos caracteres chineses), que por sua vez exigiam alta especialização para serem aprendidos.[2]
O alfabeto fenício é melhor descrito como um abjad porque só contém caracteres para representar consoantes, as vogais devendo ser inferidas[4], enquanto que um verdadeiro alfabeto representa tanto consoantes quanto vogais.
O alfabeto
É interessante observar que, tendo origem em sistemas logográficos como o egípcio, o desenho das letras e seus nomes são acrofônicos, com o nome da letra iniciando com o som que ela representa e denunciando sua antiga significação pictográfica.
Veja como, por exemplo, 'aleph significava boi e o caractere vinha da representação de uma cabeça de gado rotacionada em 90 graus.