Sua carreira na medicina não deu certo; na primeira ocasião em que teve de tratar feridos, desmaiou ao ver sangue.[1]
Em toda sua vida, Borodin dedicou-se quase inteiramente à química, escrevendo muitos tratados científicos e fazendo muitas descobertas, notadamente no campo do benzol e aldeídos.[1] Também foi professor de química orgânica na Academia Militar de São Petersburgo (1864-1887) e fundou uma escola de medicina para mulheres.[1] Considerava-se apenas "um compositor aos domingos".
Vítima da cólera, morreu em 1887, de aneurisma dissecante de aorta e rompimento de aneurisma de coronária causando derrame pericárdico e tamponamento cardíaco e em consequência morte súbita, durante um baile de máscaras[3] na Academia de Medicina de São Petersburgo. Foi sepultado no Cemitério Tikhvin, Monastério Alexandr Nevski, em São Petersburgo.
O compositor
Apesar de já ter noções de música, tendo inclusive escrito um dueto para piano aos nove anos de idade, foi só ao conhecer Mily Balakirev, em 1862, que passou a compor com seriedade. Balakirev convenceu-o a integrar-se ao Grupo dos Cinco, com cujas ideias nacionalistas se identificava. Também o ajudou a compor sua primeira sinfonia, a qual regeu na estreia, em 1869.
Alexander P. Borodin: Surgeon, chemist, and great musician[1]
Bibliografia
Geoffrey Hindley, ed. (1982). «The Romantics: Russian music from the earliest times». The Larousse Encyclopedia of Music (em inglês) 2ª ed. Nova York: Excalibur. ISBN0-89673-101-4