Alessandro Garcia (Petrópolis, 1984) é um professor e youtuber brasileiro. É graduado em Ciências Sociais pela UFRJ e tem Mestrado e Doutorado em Sociologia. Fundou o movimento católico Oficina de Valores, sendo bastante atuante no cenário educacional e religioso de Petrópolis. Trabalha no campus de Maricá do Instituto Federal Fluminense e é criador do canal de YouTube Ministério dos Quadrinhos.[1][2]
Tragédia em Petrópolis
Em 15 de fevereiro de 2022, devido às enchentes e deslizamentos de terra em Petrópolis, Alessandro perdeu sua esposa, Carolina da Silva, e seus filhos, Bento, de 5 anos, e Sophia, de 1 ano e 6 meses. Alessandro foi o único a sobreviver, com ferimentos nas pernas. A tragédia, que vitimou 241 pessoas, foi uma das mais trágicas da história do município fluminense.[3][4][5]
Uma grande corrente de solidariedade foi organizada por fãs de quadrinhos de todo o Brasil na divulgação de vídeos pedindo ajuda para a localização da família de Alessandro. Após a descoberta dos corpos de seus familiares, diversos canais de quadrinhos, tais como Universo HQ, Pipoca & Nanquim e Comix Zone, entre diversos outros sites e influenciadores ligados às HQs, iniciaram uma campanha para arrecadação de dinheiro visando ajudar o professor a reconstruir sua vida após a tragédia.[4][6]
Algumas semanas depois desses acontecimentos, Alessandro resolveu homenagear a memória de sua família criando o Projeto Borboleta Azul, destinado a treinar e capacitar cuidadores, profissionais e demais pessoas que convivem com autistas, como era o caso de seu filho mais velho. O nome do projeto surgiu porque, quando o corpo de Bento foi encontrado, havia uma borboleta azul sobre ele, que só voou quando foi retirado. Como azul também é a cor símbolo do autismo, Alessandro considerou isso como algo bastante especial.[7][8]
Prêmios e homenagens
Em 2022, por seu trabalho com o canal Ministério dos Quadrinhos, Alessandro ganhou o Troféu Jayme Cortez, categoria do Prêmio Angelo Agostini que homenageia pessoas ou instituições que tenham dado apoio ao quadrinho brasileiro.[9]
Referências
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1987 – 1989 | |
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1990 – 1999 | |
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2000 – 2009 | |
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2010 – 2019 | |
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2020 – presente | |
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