Alberto Villar (Leiria, 2 de novembro de 1933 - Lisboa, 8 de agosto de 2020) foi um ator e encenador português.[1]
Biografia
Alberto Villar (ou José Alberto, nome artístico do início de carreira) iniciou a sua actividade como amador, em Leiria, no Grupo Miguel Joaquim Leitão. Como profissional, estreou-se na Companhia Rafael de Oliveira a 1 de outubro de 1959, onde permaneceu até 1963, percorrendo Portugal. Em Lisboa, onde se radicou, fez parte de inúmeras companhias como a de Vasco Morgado e a de Amélia Rey Colaço/Robles Monteiro. Casa com a atriz Lisette Frias de quem é viúvo.
Foi actor e encenador da Metrul-Produção e Espectáculo. Integrado no Teatro Experimental de Cascais, atuou em Espanha, Angola e Moçambique. De novo na Companhia Rafael de Oliveira fez uma digressão pelo país e junto das comunidades portuguesas radicadas em França. Foi também ao Canadá e E.U.A. na Companhia de Francisco Ribeiro.
Societário da Companhia Teatro de Todos os Tempos e da Companhia Independente de Teatro, percorreu todo o país e apresentou-se ainda na África do Sul e em França.
Teve inúmeras actuações em programas de teatro da RTP (estreia-se na televisão com a peça de teleteatro O Alfageme de Santarém em 1963) e da RDP (rádio). Em 1978, na reabertura do Teatro Nacional D. Maria II, ingressou no seu elenco, tendo participado, entre outros espectáculos, em: Auto da Geração Humana, Felizmente Há Luar, As Alegres Comadres de Windsor, Os Filhos do Sol, O Alfageme de Santarém, O Judeu, Rómulo, o Grande, Pedro, o Cru, Ciclo de Autores Portugueses, Auto de S. António, A Carroça do Poder, Fígados de Tigre, As Fúrias e Ricardo II.
Em 1982, como bolseiro do Ministério da Cultura, fez um estágio de Encenação e Régie, em Paris, no Théâtre National de Chaillot, sob a orientação de Antoine Vitez.
Foi ator residente e ainda delegado da Direção, diretor de produção e diretor de cena do Teatro Nacional D. Maria II,[2] tendo saído da Companhia aquando da sua extinção.[3]
Entretanto fez algumas participações na televisão e integrou espetáculos teatrais como: Oh, Que Ricos Dias (2003), Love Letters (2005) e 1755 - O Grande Terramoto (2006).[4]
Em 2015 regressou ao Teatro Nacional D. Maria II integrando o espetáculo Cyrano de Bergeac.[5]
Em 2016, fundou a Jafes-Produções levando á cena a peça Faz-te ao Largo que esteve em digressão.[6]
Em 2017 participou na nova versão de Amália - O Musical no Teatro Politeama.[7]
Morreu com 86 anos a 8 de agosto de 2020 em Lisboa.[8]
Televisão
Cinema
Teatro (como ator)
Referências