Adriano Manuel Vieira da Luz, com o nome artístico Adriano Luz[2] (Porto, 9 de Abril de 1959), é um actor, encenador, dobrador e realizador português.
Estudou Engenharia na Faculdade do Porto, para poder fugir à tropa, mas não chegou a concluir o curso. Fez parte do GAC (Grupo de Ação Cultural), onde conheceu figuras como Zeca Afonso e José Mário Branco. Deu nas vistas e foi convidado por João Mota para trabalhar na Comuna.[3]
Atualmente, também ocupa o cargo de diretor artístico na SP Televisão.[4]
É casado com a atriz Carla de Sá.
Carreira
Como actor integrou o elenco da Comuna - Teatro de Pesquisa, Teatro Aberto, Teatro Experimental de Leiria, Projecto Fernando Gomes, Teatro da Cornucópia, Teatro da Malaposta, Teatro Nacional D. Maria II, Projecto Inter Cidades, Teatro Nacional S. João.
Trabalhou como encenador no Teatro da Cornucópia, Teatro Monumental, Teatro Villaret e Teatro Nacional D. Maria II e dirigiu para o Teatro São Luiz os musicais O Assobio da Cobra, a partir de canções de João Monge e Manuel Paulo, e Cabeças No Ar a partir de canções de Carlos Tê.
Um dos seus primeiros trabalhos no cinema foi o filme Filha da Mãe (1990) de João Canijo. Segue-se A Idade Maior (1991) de Teresa Villaverde, Rosa Negra (1992) de Margarida Gil e O Homem do Comboio (1997) de Edgar Pêra. Volta a trabalhar com João Canijo nos filmes Sapatos Pretos (1998) e Ganhar a Vida (2001). Participou ainda noutros títulos, como Tráfico (1998) e O Fatalista (2005) de João Botelho, A Falha (2001) e 451 Forte (2000) de João Mário Grilo, Tarde Demais (2000) e Lobos (2006) José Nascimento, Camarate (2001) de Luís Filipe Rocha e A Costa dos Murmúrios (2003) de Margarida Cardoso.
Em 2010 participa em Mistérios de Lisboa como Padre Dinis. A seguir
entra no filme Linhas de Wellington.
Em 2013, atuou no filme Comboio Noturno Para Lisboa - adaptação do livro de mesmo nome escrito por Pascal Mercier - no papel de Rui Luis Mendes, o carniceiro de Lisboa.
Participa em Yvone Kane e em Os Maias na adaptação de João Botelho.
Cinema
Televisão
Referências
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1996–1999 | | |
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2000–2009 | |
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2010–2019 | |
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2020–presente | |
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