Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Argentina
A tradução deste artigo está abaixo da qualidade média aceitável. Talvez tenha sido feita por um tradutor automático ou alguém que não conhece bem o português ou a língua original. Caso queira colaborar com a Wikipédia, tente encontrar a página original e melhore este verbete conforme o guia de tradução.(Abril de 2016)
Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Argentina
Nome oficial
Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Argentina
A Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Argentina é uma associação civil sem fins lucrativos integrada por profissionais destacados das diferentes especialidades vinculadas à realização de filmes. Foi constituída o 29 de junho de 2004, com sede na cidade de Buenos Aires, Argentina, seu fim principal é promover o progresso das artes e ciências cinematográficas e outorga anualmente os Prêmios Sul.
Em janeiro de 2009, contava com 290 membros (281 nomeados, 6 sócios e 3 de honra). É a encarregada de selecionar os filmes argentinos que competem pelos prêmios Óscar, Goya e Ariel.
Fins da Academia
Os fins da Academia segundo o artigo 3* de seus Estatutos são:
(1º) Fomentar o progresso das artes e das ciências relacionadas direta ou indiretamente com a cinematografia.
(2º) Promover a assistência e o intercâmbio de informação científica, artística e técnica entre todos seus membros.
(3º) Realizar estudos e trabalhos sobre questões relacionadas com a cinematografia e artes afines.
(4º) Facilitar à Administração Pública os relatórios que sobre matérias relacionadas com a cinematografia lhe sejam solicitados, bem como propor à mesma as iniciativas que a Academia estime oportunas.
(5º) Editar e difundir os estudos científicos, artísticos e técnicos que o Conselho Diretivo estime convenientes.
(6º) Promover a investigação científica em matéria de cinematografia.
(7º) Estabelecer intercâmbios científicos, artísticos e culturais com entidades similares estrangeiras.
(8º) Tentar o desenvolvimento e aperfeiçoamento das diferentes especialidades relacionadas com a cinematografia, fomentar o intercâmbio de experiências entre seus membros, coordenar os diferentes aspectos de sua atuação e analisar e resolver problemas comuns.
(9º) Conceder prêmios anuais aos melhores filmes e trabalhos sobre temas de investigação científica e bolsas ou pensões para a ampliação de estudos relacionados com a cinematografa em Argentina ou no estrangeiro.
(10º) Qualquer outra atividade tendente a elevar o nível artístico, técnico ou cientista de seus membros e estimular a consciência dos cidadãos, dando às artes cinematográficas o nível artístico que merecem, e a construtiva colaboração entre a Administração Pública e as pessoas relacionadas com as artes cinematográficas.
A Academia será independente de qualquer grupo corporativo, ideológico ou político.
Membros da Academia
Além dos fundadores podem ser membros nomeados da Academia as pessoas que pertençam a uma ou a várias das Especialidades admitidas pelo Estatuto, com a máxima categoria profissional na mesma e que sejam aceites pelo Conselho Diretivo (arts. 4* e 5* do Estatuto). As Especialidades e cargos são:
PRODUTORES: Produtor ou Produtor Executivo
GUION: Roteirista
DIRECÇÃO: Director
INTERPRETAÇÃO: Actor ou Actriz
FOTOGRAFIA: Director de Fotografia
DIRECÇÃO ARTÍSTICA: Director Artístico, Escenógrafo, Vestuarista
COMPAGINACIÓN E SOM: Compaginador, Sonidista
MÚSICA Compositor
ANIMAÇÃO E EFEITOS ESPECIAIS Animadores e desenhadores de efeitos especiais e digitais
da Academia em todos os campos.
Outras categorias de membros que são os de honra (art. 7), supernomeados (art. 8) e sócios (art. 9) todos os quais são designados pelo Conselho Diretivo, por maioria de duas terceiras partes.
Órgãos de governo
Conforme seus estatutos o órgão supremo da Academia é a Assembleia Geral, integrada pelos membros nomeados, em tanto os membros de outras categorias só poderão participar com voz mas sem voto e sem poder ser eleitos para nenhum cargo (artigos 14 a 20).
Há também uma Comissão pela cada especialidade reconhecida nos artigos 4* e 5* dos estatutos, formada por seis membros eleitos na Assembleia Geral exclusivamente pelos membros nomeados dessa especialidade. Estas Comissões de Especialidade têm carácter consultivo (arts. 21 a 23).
A direção e administração está a cargo de um Conselho Direcivo composta por um Presidente e dois Vice-presidentes (1º e 2º respectivamente), Secretário, Tesoureiro e 6 (seis) vocais, eleitos todos pela Assembleia Geral, aos que agregar-se-ão como vocais vitalicios os Presidentes do Conselho uma vez finalizado seu mandato (arts. 24 a 39).
Prevê-se também uma Secretaria Técnica dependente diretamente do presidente do Conselho Diretivo, entre cujas funções se encontra a direção do pessoal administrativo da Academia. Elege-se também uma Comissão Fiscalizadora com funções de controle (arts. 40 a 44).
Primeira Comissão Directiva
Os fundadores elegeram como primeira Comissão Diretiva a integrada por Norma Aleandro (presidente), Marcelo Piñeyro (vice-presidente primeiro), Cecilia Roth (vice-presidente segundo), Pablo Bossi (secretário), Pablo Rovito (tesoureiro) e os vocais Mercedes Alfonsín, Daniel Burman, Félix Monti, Luis Puenzo, Leio Sbaraglia e Pablo Trapero.[1]
Antecedentes
Esta Academia tem como antecedente à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Argentina fundada o 22 de novembro de 1941, cujo primeiro Conselho Diretivo estava integrado pelo ator e diretor Mario Soffici (presidente) e o jornalista e roteirista Chas de Cruz e o empresário Carlos Connio Santini, dos Laboratórios Alex, como secretários. A Academia subsistiu entre sua fundação em 1941 e sua dissolução em 1955, e também outorgava prêmios à produção cinematográfica argentina, se chamando aqueles então Prêmios Condor Acadêmico.[2][3]
Com o avanço do governo peronista no poder, a Academia foi adquirindo um matiz a cada vez mais politizado e teve quem acusaram que diretores da mesma recebiam favores do Estado em matéria de créditos e filme virgem (que escaseaba já desde a guerra), tal como por exemplo se sugere no filme "Ai, Juancito", de Héctor Olivera.[4][5] O governo surgido do golpe de Estado de setembro de 1955 dispôs a dissolução dessa Academia.
Otorgamento de prêmios e seleção de filmes
Uma das funções da Academia é a seleção dos filmes argentinos que competem pelos prêmios outorgados por outras Academias que o requeiram, como por exemplo o Óscar da Academia de Hollywood, o Prêmio Goya outorgado pela Academia das Artes e as Ciências Cinematográficas de Espanha e o Prêmio Ariel outorgado pela Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas.
A Academia tem instituído o Prêmio Sul nas seguintes categorias:
Melhor filme.
Opera prima.
Melhor direcção.
Melhor actriz.
Melhor actor.
Melhor actriz de partilha.
Melhor actor de partilha.
Melhor actriz revelação.
Melhor actor revelação.
Melhor guion original.
Melhor guion adaptado.
Melhor fotografia.
Melhor montagem.
Melhor direcção artístca.
Melhor desenho de vestuário.
Melhor música original.
Melhor som.
Melhor filme estrangeiro.
Melhor filme documentário.
Melhor maquillaje e caracterização.
Número de sócios
Na atualidade (janeiro de 2009) tem 290 membros. Os membros nomeados pertencem às seguintes especialidades:
Produtores: 60
Guion: 13
Direção: 58
Interpretação: 61
Fotografia: 23
Direção artística: 21
Compaginação e som: 27
Música: 12
Animação e efeitos especiais: 6.
Há ademais 8 membros associados e 3 membros de honra (Mirtha Legrand, Amelia Bence e Manuel Pérez Estremera).
Publicações
Desde abril de 2008 a Academia publica A República do Cinema.