Tshisekedi foi o principal líder da oposição congolesa durante décadas.[3] Embora tenha servido no governo do ditador Mobutu Sese Seko em várias posições, também liderou a campanha contra Mobutu e foi um dos poucos políticos que desafiaram aquele ditador.[3][4]
Tshisekedi e seu partido UDPS boicotaram as eleições organizadas em 2006 alegando que as mesmas foram fraudulentas e já estavam manipuladas sistematicamente com antecedência.[5]
Foi candidato a presidente do Congo nas eleições de 2011 que muitos observadores nacionais e internacionais, nomeadamente o Carter Center, declararam carecer de credibilidade e transparência.[6] Tendo oficialmente perdido para o incumbente Joseph Kabila, Tshisekedi, no entanto, se declarou o "presidente eleito" do Congo.[7] As polícias e guardas presidenciais de Kabila foram posteriormente estacionadas em torno da residência de Tshisekedi, colocando-o sob prisão domiciliar não-oficial.[8]
Referências
↑Political Risk Services (2001). Political risk yearbook: Sub-Saharan Africa: Volume 4. [S.l.]: IBC Publications. p. 30. ISBN1-931077-59-2